Prisão

Prefeito de Centro Novo do Maranhão é preso por extração e venda ilegal de ouro

Foragido da Justiça desde 15 de setembro, Júnior Garimpeiro foi detido após se entregar na sede da Polícia Federal, em São Luís.

Imirante.com, com informações da TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
Júnior Garimpeiro, prefeito de Centro Novo do Maranhão.
Júnior Garimpeiro, prefeito de Centro Novo do Maranhão. (Arquivo Pessoal)

CENTRO NOVO DO MARANHÃO - O prefeito da cidade de Centro Novo do Maranhão, Júnior Garimpeiro (PP), foi preso na última quinta-feira (28), após se entregar na sede da Polícia Federal, no bairro Cohama, em São Luís. Júnior estava foragido da Justiça desde o último dia 15 de setembro e foi encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

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De acordo com a Polícia Federal, Júnior Garimpeiro é um dos responsáveis por desmatar mais de 60 mil hectares e utilizar substâncias tóxicas na abertura de garimpos ilegais de ouro em Centro Novo do Maranhão, município que fica a 210km de São Luís. Júnior estava com a prisão preventiva decretada há duas semanas, quando a Polícia Federal iniciou a Operação Curimã para desarticular a organização criminosa: na ocasião, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, além de cinco mandados de prisão preventiva. Como não foi localizado pelos agentes da PF, Júnior Garimpeiro passou a ser considerado foragido da Justiça.

Na operação, a Polícia Federal apreendeu dois veículos novos, escavadeiras usadas na retirada ilegal de ouro, 250 munições, oito armas de fogo, um silenciador, dois coletes balísticos e aproximadamente dois quilos de ouro. A PF informa que a organização criminosa conta com grande poderio econômico e político na região, há pelo menos três anos, e utiliza materiais tóxicos para a extração do ouro, como mercúrio e cianeto, que tem causado grande poluição ambiental, inclusive no rio Maracaçumé.

Júnior Garimpeiro e os investigados pela Polícia Federal devem responder pelos crimes de usurpação de bens da União, mineração ilegal, porte ilegal de arma de fogo e integrar organização criminosa, cujas penas máximas somadas ultrapassam mais de 20 anos.

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