OPERAÇÃO TEMPO DA VERDADE

PF aguarda início de depoimento para decidir se general Freire Gomes será investigado ou testemunha

Agentes esperam que o general traga esclarecimentos para a apuração que culminou na Operação Tempo da Verdade, desencadeada em fevereiro.

Kailane Nunes / Ipolítica com CNN

general Marco Antônio Freire Gomes
general Marco Antônio Freire Gomes (Reprodução)

BRASÍLIA - O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, pode se tornar investigado pela tentativa de golpe de Estado a depender do depoimento que dará à Polícia Federal nesta sexta-feira (1º).

Agentes esperam que o general traga esclarecimentos para a apuração que culminou na Operação Tempo da Verdade, desencadeada em fevereiro.

No início de fevereiro, no relatório que embasou a operação Tempus Veritatis, a Polícia Federal (PF) aponta a necessidade de apurar se o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, e o da Aeronáutica, Baptista Junior, contribuíram para a tentativa de golpe por omissão.

Freire Gomes terá que explicar pelo menos dois pontos sensíveis: se sabia do encontro do general Estevam Theóphilo com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em dezembro de 2023, e se teve conhecimento de que nessa reunião foi tratado sobre tentativa de golpe.

O militar também deve explicar sobre os acampamentos que se instalaram em frente ao Quartel-Geral do Exército, em Brasília (DF).

Leia também: Polícia Federal vai incluir fala de Jair Bolsonaro em inquérito sobre tentativa de golpe
 

O relatório da PF que serviu de base para a decisão dos cumprimentos de mandado de busca e apreensão contra 24 investigados aponta que Freire Gomes não aderiu à ideia de uma tentativa de golpe de Estado e foi chamado de “cagão” pelo general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e vice de Bolsonaro na disputa pela reeleição. 

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