No Maranhão

Trecho interditado na BR-222 é parcialmente liberado após formação de cratera

Ainda não há previsão do total desbloqueio da estrada, que havia sido interditada devido às fortes chuvas.

Imirante.com

MARANHÃO - Após a formação de uma cratera de 20 metros no km 598 da BR-222, entre os municípios de Bom Jesus das Selvas e Açailândia no Maranhão, o tráfego na via começou a ser parcialmente liberado no início deste sábado (30), segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Inicialmente, o prazo para restabelecimento do tráfego de veículos e pedestres na rodovia federal era de oito dias, porém, após o avanço das obras, parte da BR-222 foi liberada. Ainda segundo o DNIT, não há previsão do total desbloqueio da estrada, que havia sido interditada devido às fortes chuvas.

A cratera tem mais de 20 metros de largura. (Foto: Divulgação/PRF)
A cratera tem mais de 20 metros de largura. (Foto: Divulgação/PRF)

Enquanto o tráfego na rodovia não é liberado totalmente, equipes do DNIT estão no local fazendo o controle com o sistema de PARE e SIGA, até que a rodovia seja totalmente recuperada. No local, estão sendo realizados os serviços de recuperação da erosão, terraplanagem para instalação de novos tubos para liberar o tráfego. 

Rotas alternativas

Durante a interdição do km 598 da BR-222, a PRF recomenda trechos alternativos mais seguros. De acordo com Antônio Norberto, quem está no noroeste do Maranhão e deseja entrar na região tocantina, tem que contornar a Serra do Gurupi, em direção ao Pará, pela BR-316. Chegando lá, pega a esquerda em direção à BR-010, saindo depois da cratera.

Para quem está na região da Grande Ilha, o trajeto recomendado é pegar caminho em direção ao município de Peritoró, na BR-135, passando pela BR-316. Chegando na cidade, o condutor deverá pegar novamente a BR-135, em direção a Presidente Dutra e depois virar à direita na BR-222, indo a Tuntum, Barra do Corda e Grajaú.

Norberto ainda explica que, embora sejam mais distantes para quem deseja entrar na região tocantina, essas rotas alternativas acabam sendo mais seguras para a população no momento, pois há riscos de mais desabamentos na BR-222, o que oferece perigo aos condutores que trafegam pela via.

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