Recorde histórico

Neve paralisa Moscou, causa morte e atrasa dezenas de voos

Sergey Sobyanin, prefeito de Moscou, advertiu que o tempo piorará nas próximas horas, razão pela qual recomendou aos moscovitas, especialmente aos motoristas, que tenham máximo cuidado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33

MOSCOU - A neve paralisou Moscou ontem, com um recorde histórico de precipitações que já causou uma morte e a queda de centenas de árvores, congestionou o tráfego e atrasou dezenas de voos.

"Lamentavelmente, as inclemências não passaram sem vítimas. Uma pessoa morreu por conta da queda de uma árvore", disse Sergey Sobyanin, prefeito de Moscou.

Ele advertiu que o tempo piorará nas próximas horas, razão pela qual recomendou aos moscovitas, especialmente aos motoristas, que tenham máximo cuidado.

"Esperamos uma grande nevasca e vento de furacão de 20 metros por segundo. Aconselho que se mantenham afastados de árvores e postes de eletricidade", acrescentou.

Apenas nas últimas 24 horas caíram 23 milímetros de neve, o que representa 64% da média mensal e um nível máximo de precipitações para um dia 3 de fevereiro desde 1957.

12 milhões afetadas

O manto que cobre atualmente a capital russa já tem 43 centímetros de grossura em alguns lugares, e a neve não deixa de cair intensamente sobre a cidade de 12 milhões de habitantes.

Mais de 20 mil pessoas e 10 mil caminhões, tratores e máquinas para remover a neve participam da limpeza de estradas, ruas, parques e pontes.

Paradoxalmente, este foi um dos invernos mais quentes que se tem registro - ontem as temperaturas desciam pouco do zero grau -, ainda que se espere que a temperatura diminua abaixo dos dez graus negativos na próxima semana.

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