Violência

Policial militar suspeito de assaltar e matar mulheres no interior do MA está preso em São Luís

Foi cumprido mandado de prisão preventiva contra o PM Ricardo Braz Oliveira. Uma das vítimas é Thaís Lopes, cujo corpo foi encontrado em agosto.

Imirante.com

Atualizada em 01/12/2023 às 10h32
PM Ricardo Oliveira está preso no Quartel da Polícia Militar em São Luís. (Foto: Arquivo Pessoal)
PM Ricardo Oliveira está preso no Quartel da Polícia Militar em São Luís. (Foto: Arquivo Pessoal)

MARANHÃO – Está preso, no Quartel da Polícia Militar em São Luís, o PM Ricardo Braz Oliveira, suspeito de três latrocínios e três assaltos. Ele já tinha sido preso, temporariamente, e, agora, foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra ele.

Segundo informações do delegado de Polícia Civil de Codó, Rômulo Vasconcelos, uma das vítimas do suspeito é Thaís Lopes, cujo corpo foi encontrado em agosto de 2023, na zona rural de Codó.

O corpo de Thaís Santos foi encontrado em matagal, na zona rural de Codó. (Foto: Reprodução/TV Mirante)
O corpo de Thaís Santos foi encontrado em matagal, na zona rural de Codó. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

O policial suspeito dos crimes, de acordo com as investigações, atuava em Zé Doca, mas morava na cidade de Caxias. No trajeto, pela BR-316, ele costumava oferecer carona para mulheres e assaltá-las, porém, aquelas que ofereceram resistência foram mortas, como aconteceu com Thaís Lopes.

Todas as vítimas sobreviventes reconheceram o PM Ricardo Braz Oliveira e também a arma utilizada nos crimes, um punhal, ainda segundo o delegado Rômulo Vasconcelos.

No caso de Thaís Lopes, o delegado afirmou que ela lutou bastante para sobreviver. Ela foi abordada na BR-316, por onde o PM trafegava entre sua casa e o trabalho. A investigação aponta que o militar a tenha visto sozinha, tentou forçá-la a parar, mas não conseguiu. Então, bateu o carro contra a moto dela que caiu em uma ribanceira. Naquele momento, o suspeito a teria forçado a entrar em seu carro, ameaçando-a com um punhal.

Thaís foi morta com uma pedrada na cabeça, que causou um traumatismo cranioencefálico, conforme apontou o laudo. A Polícia Civil, ao longo da investigação, conseguiu recuperar o celular de Thaís. A pessoa que o comprou identificou o policial militar como aquele que teria vendido o aparelho. 

O delegado Rômulo também informou que no carro do PM foram encontrados vestígios de sangue humano. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.

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