Depoimento

Policial militar que atirou contra homem durante briga de trânsito se apresenta à Polícia Civil em São Luís

Paulo Maiks Mendes Facuri foi até a Superintendência Humana de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) acompanhado de seu advogado.

Imirante.com

Atualizada em 15/02/2023 às 08h28
A Polícia Militar do Maranhão vai instaurar processo administrativo para apurar a conduta do policial militar Paulo Maiks Mendes. (Foto: Reprodução)
A Polícia Militar do Maranhão vai instaurar processo administrativo para apurar a conduta do policial militar Paulo Maiks Mendes. (Foto: Reprodução)

SÃO LUÍS - O policial militar Paulo Maiks Mendes Facuri, suspeito de matar Enildo Penha Mota na madrugada do último domingo (5), no bairro Maranhão Novo, se apresentou à polícia nessa segunda-feira (6). O PM foi até a Superintendência Humana de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) acompanhado de seu advogado.

O crime aconteceu durante uma briga de trânsito, após um show do cantor Wesley Safadão, realizado próximo a um shopping de São Luís, no bairro Maranhão Novo. Durante a confusão, o policial sacou uma arma e efetuou um disparo contra a vítima, que morreu ainda no local.

Leia mais: Homem é morto durante briga de trânsito no bairro Maranhão Novo em São Luís; suspeito do crime é um policial militar

Em entrevista ao repórter Domingos Ribeiro, da Mirante AM, o Coronel Emerson Bezerra, comandante-geral do Patrulhamento Urbano da Polícia Militar, afirmou que será aberto um processo administrativo para averiguar a conduta do PM Paulo Maiks. “Nós lamentamos a situação e de imediato estamos abrindo um processo administrativo que cabe à polícia militar pra julgar se ele permanece ou não na instituição. Segundo o depoimento dele a confusão teria iniciado ainda no estacionamento onde estava ocorrendo o show e a briga se estendeu até a avenida”, disse o comandante da PM-MA.

Enildo Penha morreu ainda no local do crime, na madrugada do último domingo (5). (Foto: Arquivo pessoal)
Enildo Penha morreu ainda no local do crime, na madrugada do último domingo (5). (Foto: Arquivo pessoal)

“Ele prestou esclarecimento e afirmou que teria se envolvido numa confusão no estacionamento do shopping e teria sacado a arma por ter sido agredido por populares que inclusive teriam depredado seu carro. Na saída, teve essa situação com a vítima e ele teria efetuado o disparo”, continuou o comandante Emerson Bezerra sobre o depoimento de Paulo Maiks.

Caso o PM seja condenado, ele pode ser expulso da corporação. Paulo Maiks é lotado no 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM), com atuação na zona rural e Distrito Industrial de São Luís.

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