Operação Harpócrates

Oito pessoas são presas na Grande São Luís por poluição sonora no fim de semana

Prisões foram realizadas nas praias do Olho d''Água, Meio e Araçagi, na Grande São Luís, assim como na avenida Jerônimo de Albuquerque, na capital maranhense.

Imirante.com, com informações do MP-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h05
Segundo o MP-MA, dois oito presos, cinco foram motoristas com som automotivo irregular e três condutores de motocicletas, com descargas adulteradas
Segundo o MP-MA, dois oito presos, cinco foram motoristas com som automotivo irregular e três condutores de motocicletas, com descargas adulteradas ( Foto: Divulgação / MP-MA)

SÃO LUÍS – Oito pessoas foram presas na “Operação Harpócrates”, do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), por poluição sonora, no último sábado (24). As prisões foram realizadas nas praias do Olho d’Água, Meio e Araçagi, na Grande São Luís, assim como na avenida Jerônimo de Albuquerque, na capital maranhense.

Segundo o MP-MA, dois oito presos, cinco foram motoristas com som automotivo irregular e três condutores de motocicletas, com descargas adulteradas

O MP-MA também informou que do total de detidos, sete pagaram fiança e foram liberados, mas um continua preso. Trata-se de um ex-agente penitenciário, que, além de praticar poluição sonora, foi flagrado com porte ilegal de arma (uma pistola ponto 40) e carregando a quantia de R$ 20 mil no carro. “Em razão do somatório das penas, pelos indícios encontrados ultrapassarem quatro anos, ele foi conduzido para a Penitenciária de Pedrinhas”, informou o promotor de justiça Cláudio Alberto Guimarães (2ª Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial de São Luís), que integra a operação.

A Harpócrates teve início às 16h na região das praias e prosseguiu à noite na avenida Jerônimo de Albuquerque.

Do MP-MA, participou também da ação o promotor de justiça Reinaldo Campos Castro (da Comarca de Raposa).

Além do MP-MA, a Harpócrates é integrada por agentes das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Secretarias Municipais de Trânsito e Transporte (de São Luís e de São José de Ribamar) e Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim).

O valor da fiança para quem é preso praticando poluição sonora com som automotivo é de R$ 5 mil. A quantia estipulada para os condutores de motos detidos com descargas adulteradas é de R$ 1.045, correspondente a um salário-mínimo.

Todos vão responder processo pela prática de crime ambiental (poluição sonora), previsto no artigo 54 da Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais. Devido à poluição sonora, os proprietários dos veículos também serão multados.

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