Investigação

Inquérito policial conclui que diretor do Colégio O Bom Pastor cometeu importunação sexual contra aluna de 15 anos

Pedro Marques de Melo é investigado por beijar uma aluna de apenas 15 anos dentro da própria escola, localizada no bairro Cohatrac II, em São Luís.

Imirante, com informações do g1 MA

Atualizada em 14/04/2024 às 08h30
Pedro Marques de Melo Sobrinho é diretor no Colégio O Bom Pastor, no Cohatrac.
Pedro Marques de Melo Sobrinho é diretor no Colégio O Bom Pastor, no Cohatrac. (Foto: Arquivo Pessoal)

SÃO LUÍS - A Polícia Civil do Maranhão finalizou o inquérito e concluiu que Pedro Marques de Melo Sobrinho, diretor do Colégio O Bom Pastor, cometeu importunação sexual contra uma aluna de 15 anos. Ele é investigado por beijar a aluna dentro da própria escola, localizada no bairro Cohatrac II, em São Luís. 

O crime ocorreu no dia 27 de outubro de 2023. Após o ocorrido, a família denunciou o caso à polícia. 

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A polícia concluiu as investigações no início do ano, mas a Justiça ainda aceitou a denúncia para tornar Pedro Sobrinho um réu. O Ministério Público também analisa o caso. 

O crime de importunação sexual acontece quando alguém realiza um ato libidinoso contra outra pessoa para se satisfazer ou a terceiros, sem o consentimento da vítima. A pena pode chegar a 5 anos de reclusão. 

O Imirante entrou em contato com a assessoria do Colégio O Bom Pastor, que informou que o diretor foi afastado desde o ocorrido. 

"O processo corre em segredo de justiça e O Bom Pastor vai resguardar o direito ao segredo processual e até a presente data, nem Sr. Pedro e nem os seus advogados foram intimados ou informados sobre indiciamento", declarou a defesa.

Relembre o caso

Segundo a família, a jovem estava pagando o boleto da escola na sala do financeiro, quando foi surpreendida pelo diretor, que a chamou para preencher o documento na sala dele. Após recusar, Pedro Sobrinho aproveitou um momento a sós com a jovem e a beijou no rosto, e depois na boca. 

Após o ocorrido, a menina saiu chorando da sala, de acordo com o relato do pai, que não quis se identificar. Ao g1 Maranhão, ele informou que a garota atualmente passa por cuidados psicológicos.

"Não confiamos em uma instituição que não cumpriu o contrato de prestação de serviço. Nossa filha foi para escola para estudar e, durante o período que estivesse lá, cabia à escola zelar pela integridade física, mental e emocional", disse o pai.

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