Melhora no currículo

Destaque ao lado de Dunga e Bebeto, Brigatti não tem título como técnico

Treinador do Sampaio, que surgiu como destaque na Seleção Brasileira sub-20 de 1983, tem carreira nova e ainda não levantou nenhuma taça

Eduardo Lindoso / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
João Brigatti vive boa fase na Bolívia Querida
João Brigatti vive boa fase na Bolívia Querida (JOÃO BRIGATTI )

SÃO LUÍS – Goleiro com passagem histórica pela Ponte Preta, inclusive pela Seleção Brasileira sub-20, ao lado de estrelas como Dunga e Bebeto, quando era cotado para trilhar o mesmo caminho de ex-goleiros da Macaca como Waldir Perez e Carlos, João Brigatti, que tem uma carreira relativamente nova à beira do gramado, ainda não levantou nenhuma taça como treinador. O comandante acumula trabalhos como treinador de goleiros na Jamaica e na Coreia do Sul, e auxiliar técnico em times como Paysandu, Botafogo-SP, CRB e Ponte Preta, até que, em 2018, virou treinador, na Ponte. Portanto, a taça da Série C seria uma ótima oportunidade para ele melhorar o jovem currículo.

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Depois de aparecer como um dos goleiros mais promissores do país, no início dos anos 1980, João Dermival Brigatti ganhou projeção quando defendeu a Seleção Brasileira sub-20, no Campeonato Sul-Americano de 1883, quando atuou ao lado atletas como Dunga, Bebeto, Mauricinho (ponta-direita que defendeu o Vasco), Paulinho Carioca (ponta-esquerda que jogou no Flu, Corinthians, Palmeiras e Fla) e Gilmar Popoca. Porém, a carreira debaixo das traves não decolou como esperado por todos, apesar de ele ser ídolo na Ponte Preta.

Depois que encerrou a carreira, o ex-atleta nascido em Campinas passou a atuar como treinador de goleiros, trabalhando na seleção da Jamaica e no Jeonnam Dragons, time do futebol coreano. Em seguida trabalhou em várias equipes do Brasil, até virar treinador, na Ponte Preta. Em seguida, teve uma passagem pelo Paysandu, onde foi dispensado de forma estranha, quando o clube atravessava uma invencibilidade em campo.

Chance de título na Bolívia

Portanto, no Sampaio, aparece a primeira grande oportunidade de Brigatti conquistar o seu primeiro título de relevância nacional como técnico. Com ele, o Tricolor ostenta 14 jogos, com apenas três derrotas, em uma arrancada sensacional na reta final do Brasileiro. Motivado com o momento, o comandante exalta seu grupo.

“A situação é difícil, mas não impossível. Nosso elenco já deu exemplos de superação ao longo do campeonato, e eu confio neles para reverter esse placar. Vamos brigar muito por esse título, que será muito importante para todos nós, e principalmente para o Sampaio”, disse ele, em entrevista ao site oficial do clube.

Sampaio Corrêa e Náutico entram em campo neste domingo (6), às 16h, no Estádio Castelão. Como venceu por dois gols de diferença em casa, o Timbu pode perder até por 1 x 0 para ficar com o título. Já o Tubarão tem de vencer por 2 x 0 para levar para os pênaltis ou por uma diferença de três para ficar com o título direto.

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