Investigação

Maus-tratos a bebê no Coroadinho está sendo investigado pela DPCA

Criança morreu de choque hemorrágico decorrente de um aneurisma, mas estava com uma das pernas quebradas e isso será investigado pela polícia

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Ícaro Miguel Santiago, cuja morte será investigada pelo polícia
Ícaro Miguel Santiago, cuja morte será investigada pelo polícia (Bebê)

SÃO LUÍS - Uma equipe da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) ainda ontem estava investigando se Ícaro Miguel Santiago, de 1 ano e 10 meses, sofreu maus-tratos antes de morrer. De acordo com a polícia, a criança morreu na terça-feira, 12, no Hospital da Criança, na Alemanha, e apresentava fratura em uma das pernas.

“Segundo a declaração de óbito, a causa da morte da criança foi choque hemorrágico provocado por aneurisma congênito, mas a polícia está investigando como procedeu a fratura da perna, ou seja, se houve a ocorrência de maus-tratos”, explicou a delegada da DPCA, Carla Simone. Ela também informou que no período da manhã de ontem policiais foram até o bairro do Coroadinho onde a vítima residia para verificar se ocorreu alguma briga no Domingo de Carnaval, 3, entre a mãe e o padastro da criança.

A delegada declarou que a mãe e o padastro da criança já foram ouvidos na delegacia. Eles disseram que no último dia 3 a criança teria caído em sua casa e acabou fraturando uma das pernas. Nesse dia, o bebê foi levado para o Hospital Municipal Socorrão I, no centro, onde passou ficou internado até quarta-feira de Cinzas, 6.

Na terça-feira, 12, o padastro observou que a criança estava ficando roxa e a levou ao Hospital da Criança, na Alemanha, onde ela chegou sem vida. O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para ser autopsiado e, de acordo com a delegada, ficou constatado que o choque hemorrágico teria sido a causa morte. “A vítima era portadora de aneurisma e um vaso teria rompido”, disse a delegada.

Rede social

Um áudio está circulando na rede social e aplicativo de mensagem desde a noite de terça-feira, 12, em que uma mulher não identificada, que é amiga da genitora da vítima. Ela diz que foi até a residência da criança, no Coroadinho, no último dia 12, para vender sandália, mas não encontrou a mãe do menor que teria ido fazer um exame de pré-natal.

A criança apresentava dificuldades para respirar, estava ficando roxa e foi levada ao hospital pelo padastro. Inclusive, ele estava preocupado com o estado de saúde da vítima. Ela também declarou que o bebê estava com a perna quebrada devido uma queda.

O velório da vítima ocorreu ontem em uma residência de um dos familiares, no bairro do Anil, e há informações que a mãe e o padastro já foram ameaçados de morte por integrantes de facção criminosa.

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