Educação

Brandão anuncia reajuste a professores contratados do Estado

Professores contratados da rede estadual passam a ter salários de R$ 2.210,28 para 20h e R$ 4.420,55 para 40h, retroativo a janeiro.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Governador anunciou reajuste a professores contratados da rede estadual de ensino
Governador anunciou reajuste a professores contratados da rede estadual de ensino (Paulo Soares)

SÃO LUÍS - O governador Carlos Brandão (PSB) anunciou reajuste para professores contratados da rede estadual de Educação. O anúncio ocorre em meio a greve da categoria, que exige 14,9% de reajuste salarial. O Executivo já propôs aumento de 11%, não aceito pelo sindicato.

O reajuste anunciado para professores contratados será retroativo ao mês de janeiro deste ano. 

“Educação segue como prioridade. Por isso, informo que as professoras e os professores contratados da rede estadual passam a ter salários de R$ 2.210,28 para 20h e R$ 4.420,55 para 40h, retroativo a janeiro. Seguimos buscando consenso com a categoria”, escreveu o governador nas redes sociais. 

Ele disse que as negociações continuam entre o Governo do Estado e o sindicato da categoria, para que haja efetivação de reajuste aos professores efetivos. 

“Em relação aos professores efetivos, o nosso governo permanece com transparente e aberta negociação, inclusive com audiências marcadas para hoje no Ministério Público e no Tribunal de Justiça. Encontraremos o melhor caminho”, completou.

Leia também: MP mediará greve de professores da rede estadual

Três propostas

Até o momento, o Governo do Estado já apresentou três propostas de reajuste salarial aos professores. A primeira proposta foi de 8,67%.

Logo em seguida, o Executivo ofereceu 10% de reajuste e benefícios. Na semana passada, a última proposta foi de 11% de reajuste salarial, retroativo a janeiro. 

O Palácio dos Leões também propôs a criação de um grupo com membros do governo e sindicato para a atualização da Lei nº 9.860, que trata do Estatuto do Educador; auditoria na Folha de Pagamento da Seduc, a ser realizada por órgãos externos de controle e fiscalização, além de estudos para incorporação da GAM (Gratificação por Atividade no Magistério), que atualmente compõe a remuneração dos professores maranhenses, ao vencimento dos docentes.

O Sinproesemma rejeitou a proposta e manteve a greve, já declarada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).

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