Manifestação

Professores realizam protesto na Assembleia Legislativa após decisão do Sinproesemma de encerrar greve

No protesto eles criticam o Secretário de Educação Felipe Camarão, e o governador Carlos Brandão, além da direção do Sinproesemma.

Ian Sousa/ Ipolítica

Atualizada em 30/03/2023 às 12h56
Nesta quinta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado do Maranhão (Sinproesemma), decidiu suspender a greve da categoria, após decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão que decretou por unanimidade a ilegalidade do movimento.
Nesta quinta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado do Maranhão (Sinproesemma), decidiu suspender a greve da categoria, após decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão que decretou por unanimidade a ilegalidade do movimento. (Foto: Divulgação/Sinproesemma)

SÃO LUIS- Professores da rede estadual de ensino realizam manifestação na sede da Assembleia Legislativa do Maranhão. No protesto eles criticam o vice-governador e secretário de educação, Felipe Camarão, e o governador Carlos Brandão, além da direção do Sinproesemma. 

Os professores querem pressionar o Governo do Maranhão a pagar reajuste de 14,95%, como dado pelo Ministério da Educação (MEC), ao piso da categoria. O governo do estado, no entanto, ofereceu 11%, em duas parcelas (uma retroativa a janeiro deste ano, outra passando a valer a partir de julho).

Nesta quinta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado do Maranhão (Sinproesemma), decidiu suspender a greve da categoria, após decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão que decretou por unanimidade a ilegalidade do movimento. 

Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma, confirmou em vídeo publicado nas redes sociais, que houve uma reunião com a direção do sindicato, onde ficou decidido a suspensão imediata da greve. Ainda de acordo com Raimundo Oliveira, o sindicato irá aceitar a proposta do Governo do Estado de 11% dividido em duas parcelas.

Na quarta-feira (29) o pleno do do Tribunal de Justiça do Maranhão, decidiu por unanimidade, considerar a greve dos professores ilegal e determinou retorno imediato dos docentes às salas de aula. Além de considerar a ilegalidade da greve, os desembargadores autorizaram o corte de pontos dos professores, mantiveram as multas e também o bloqueio das contas do sindicato da categoria.

Em parecer emitido na semana passada, o Ministério Público também atestou que o reajuste de 11% é o máximo que o Estado pode garantir sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa decidiu receber representantes dos professores para entender a situação após manifestação, a reunião deve acontecer ainda hoje na sede do Legislativo Estadual. 


 

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