Paralisação

Vereadores de São Luís recebem professores em greve

Docentes foram em passeata até a Câmara Municipal de São Luís para pedir apoio dos parlamentares ludovicenses à pautas de reivindicação da categoria.

Carla Lima/ipolítica

Atualizada em 26/04/2022 às 07h13
Vereadores de São Luís receberam professores nesta segunda-feira, 25, na Câmara da capital
Vereadores de São Luís receberam professores nesta segunda-feira, 25, na Câmara da capital (Fabrício Cunha/Câmara Municipal de São Luís)

SÃO LUÍS - Os professores da rede municipal de ensino de São Luís foram que fizeram protesto na manhã desta segunda-feira, 25, foram recebidos pelos vereadores da capital. A passeada dos docentes acabou em frente a Câmara Municipal e os professores pediram apoio dos parlamentares à greve.

Os vereadores conversaram com os professores que estavam no protesto na porta do legislativo municipal e depois receberam, em plenário, uma comissão da categoria. Os docentes pedem para que os vereadores apoiem o movimento grevista, que pede reajuste salarial de cerca de 36%.

A Prefeitura de São Luís apresentou a proposta de reajuste de 10,06%. Esta foi rejeitada pelos professores, que decidiram manter a greve.

Audiência pública

A situação da paralisação das atividades da Educação em São Luís vai ser debatida na Câmara Municipal. O vereador Marquinhos Silva apresentou requerimentos chamando a Prefeitura de São Luís, o Sindicato dos Professores do Município de São Luís (SindEducação) e o Ministério Público Estadual para debater sobre a greve e as condições do sistema escolas da capital.

Segundo o parlamentar, a ideia é buscar uma solução para o impasse que atinge os mais de 89 mil alunos da rede municipal de ensino.

“Temos um problema grande que precisa ser resolvido o quanto antes. Estamos com muitas crianças fora da sala de aula. Por isso, acredito que o envolvimento de todos é necessário”, disse Marquinhos Silva.

Mais

Nesta segunda-feira, a Justiça autorizou a Prefeitura de São Luís a cortar o ponto dos professores que estiverem na greve, que começou na segunda-feira, 18. A gestão de Eduardo Braide (sem partido), porém, ainda não informou se os pontos serão cortados e nem a partir de quando.

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