Pressão

Reajuste a servidores ocorre depois de oposição pressionar Dino

Ex-governadora Roseana Sarney cobrou cumprimento de lei que garante reajuste salarial a servidores; Wellington do Curso e César Pires também pressionaram o Governo na Assembleia

Ronaldo Rocha / Núcleo de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h52
Flávio Dino anunciou reajuste por meio de Medida Provisória
Flávio Dino anunciou reajuste por meio de Medida Provisória (Foto: Reprodução / YouTube)

SÃO LUÍS - O reajuste salarial a servidores da rede pública estadual já assegurado depois de publicada Medida Provisória do Palácio dos Leões, somente ocorreu depois de o governador Flávio Dino (PSB) ter sido pressionado pela oposição e depois de deflagrada greve de servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA).

No início do mês de novembro, antes mesmo de iniciada a greve de servidores do Detran, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) cobrou o cumprimento de lei estadual que assegura o reajuste de vencimentos dos servidores do Estado.

"Em tempos de reivindicações, relembro a criação da lei n 9.664 de 17 de Julho de 2012, sobre o plano geral de carreiras e cargos dos servidores do estado. Sem o reconhecimento e a valorização de todos os funcionários não é possível praticar boas políticas e programas que tragam benefícios aos maranhenses”, escreveu em seu perfil em rede social.

Wellington do Curso (PSDB) também cobrou do governador Flávio Dino o reajuste salarial e disse lembrou que o último aumento salarial foi concedido por Roseana.

"O último aumento, o último reajuste de servidores públicos foi em fevereiro de 2014, na gestão da então governadora Roseana Sarney. De lá para cá, leva-se a pauta para o Governo do Estado, como aconteceu em 2015, mas Governo do Estado diz que o Estado do Maranhão está quebrado, impossibilitado de fazer um reajuste. E, assim, já se passaram sete anos", enfatizou.

César Pires também cobrou no Legislativo Estadual, a valorização do servidor público. Na ocasião, ele disse que o Governo adotava um discurso completamente diferente da prática.

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