Luto

Corpo do umbandista Bita do Barão será enterrado neste sábado (20)

Líder umbandista morreu na quinta-feira (18), após 10 dias internado em Teresina.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
Corpo de Bita do Barão está sendo velado em Codó.
Corpo de Bita do Barão está sendo velado em Codó. (Divulgação)

CODÓ – Cercado de comoção e tristeza, o velório do umbandista maranhense Bita do Barão será realizado durante toda a sexta-feira (19), na Tenda Espirita de Umbanda Rainha de Iemanjá Palácio de Iansã, no município de Codó, a 290km de São Luís. Babalorixá mais conhecido do Brasil, Bita do Barão morreu na tarde de quinta-feira (18), em Teresina (PI), após 10 dias internado devido a uma infecção pulmonar e um problema renal.

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O caixão com o corpo de Bita do Barão está aberto para que parentes, amigos e admiradores possam se despedir e prestar suas últimas homenagens ao líder umbandista. Além disso, orações e rituais característicos da umbanda estão sendo realizados durante o velório.

De acordo com a família, o enterro de Bita do Barão será realizado na tarde deste sábado (20), a partir das 17h, no Cemitério Central de Codó. Antes disso, os filhos de santo do umbandista realizarão uma obrigação de despedida, conhecida como “Tambor de Choro”.

Bita do Barão

Wilson Nonato de Souza, o Bita do Barão, era o babalorixá mais conhecido do Brasil e tinha 86 anos de idade cronológica. Bita morava na cidade de Codó, no Palácio de Iansã, onde recebia diversas pessoas, muitas delas influentes, como políticos e famosos.

No palácio, Bita do Barão realizava rituais de incorporação, consultas, entre outras atividades ligadas à Umbanda. Médium desde a juventude, Wilson Nonato recebeu o apelido de Bita, porque era agitado como um bode e, na linguagem do interior do Maranhão, bita significa bode. Já o barão, é uma referência ao Barão de Guaré, a entidade que o pai de santo recebia.

Em 1954, Bita do Barão fundou sua Tenda Espírita de Umbanda, Rainha Iemanjá, que recebeu personalidades, entre políticos e artistas.

Bita do Barão utilizou seu poder aquisitivo para manter projetos sociais na cidade de Codó, além de realizar festas religiosas que atraem pessoas do mundo todo.

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