Orientações

Onda de calor: crianças e idosos são os que mais sofrem com o aumento da temperatura

Segundo dermatologista, as altas temperaturas podem levar a insolação, queimaduras de segundo grau, desidratação e, em casos extremos, até a morte.

Imirante, com informações do Portal Brasil 61

Atualizada em 25/09/2023 às 06h30
Os idosos e os mais jovens devem tomar muito cuidado ao se expor ao sol.
Os idosos e os mais jovens devem tomar muito cuidado ao se expor ao sol. (Foto: Matheus Soares/Grupo Mirante)

BRASIL - A exposição ao calor extremo pode trazer consequências graves para a saúde humana. Segundo o médico dermatologista Gustavo Martins, as altas temperaturas podem levar a insolação, queimaduras de segundo grau, desidratação e, em casos extremos, até a morte. Ele destaca que crianças e idosos com problemas de saúde são mais suscetíveis ao aumento das temperaturas.

“Pessoas dos dois polos de idade, os idosos e os mais jovens devem tomar muito cuidado ao se expor ao sol. Devem se hidratar, evitar os horários mais quentes do dia, comer comidas leves e, a qualquer sinal de dor de cabeça, vômito, sensação de tontura e desmaio e mal-estar, procurar atendimento médico para que seja corretamente diagnosticado e prontamente tratado”, orienta.

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A onda de calor que atingiu grande parte do Brasil na última semana do inverno deve continuar pelos próximos dias. Se hidratar com água e sucos naturais, usar roupas leves de preferência de algodão, de tonalidades claras que absorvem menos o calor e usar filtro solar são outras indicações do dermatologista para cuidar da saúde durante o período de temperaturas mais elevadas.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em todos os Estados da Região Nordeste, o calor continuará persistindo. A previsão é de tempo quente e com baixa umidade, com possibilidade de chuvas passageiras em toda a faixa litorânea. No Nordeste, a onda de calor atinge principalmente a Bahia e o Maranhão.

Onda de calor se estende até meados de outubro

Segundo informações do Núcleo de Geoprocessamento da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), onda de calor que atinge o Estado tem previsão de perdurar até meados de outubro em sua forma mais intensa. 

De acordo com o Nugeo, o fim do inverno na América do Sul está diferente neste ano de 2023 e, por isso, no início da primavera o grande destaque do tempo é a incursão de uma massa de ar quente na Região Central da América do Sul, com isso se instala uma onda de calor que pode elevar os valores dos termômetros na faixa de 40°C, possibilitando assim, novos recordes de temperaturas máximas em várias localidades do Brasil, o que inclui o setor Centro Sul do Maranhão.

“Esse cenário é causado por uma condição atmosférica chamada de Bloqueio Atmosférico, que consiste em uma área de anticiclone (alta pressão) quente que impede a passagem de ar frio para o interior da América do Sul, o que enfraquece os sistemas sinóticos e bloqueia o avanço de frentes frias do sul do Brasil para o interior do país. Dessa forma, as temperaturas que já são elevadas nessa época do ano em determinadas regiões, ficam ainda mais elevadas. Outro agravante é a queda nos valores de umidade, deixando o ar ainda mais seco, o que contribui para a complicação de problemas de saúde na população atingida. É importante salientar que estamos em ano de El Niño (aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico), o que potencializa a ocorrências de temperaturas elevadas em grande parte do Brasil”, informaram os meteorologistas Andréa Cerqueira e Márcio Elói.

Apesar da previsão para a onda de calor permanecer até meados de outubro, o calor no Maranhão (em sua forma tradicional), vai perdurar até o fim de setembro no Centro Sul; e até dezembro no Centro Norte do Estado (transição da estação seca para a chuvosa nos dois setores do Estado).

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