Veja as orientações

Onda de calor pode perdurar até meados de outubro, diz Núcleo de Geoprocessamento no Maranhão

De acordo com o Nugeo, o fim do inverno na América do Sul está diferente neste ano de 2023 e, por isso, no início da primavera o grande destaque do tempo é a incursão de uma massa de ar quente na Região Central da América do Sul.

Imirante.com

Atualizada em 22/09/2023 às 17h21
A onda de calor em destaque tem previsão de perdurar até meados de outubro
A onda de calor em destaque tem previsão de perdurar até meados de outubro (divulgação)

MARANHÃO - Segundo informações do Núcleo de Geoprocessamento da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), onda de calor que atinge o Estado tem previsão de perdurar até meados de outubro em sua forma mais intensa. Com esta previsão, os cuidados com a saúde devem estar recebendo atenção dobrada!

Com o intuito de alertar a população, o Núcleo de Geoprocessamento da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) emitiu orientações para colocar em prática durante o período de baixa umidade e temperaturas elevadas que prevalecerão nas regiões do Estado.

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De acordo com o Nugeo, o fim do inverno na América do Sul está diferente neste ano de 2023 e, por isso, no início da primavera o grande destaque do tempo é a incursão de uma massa de ar quente na Região Central da América do Sul, com isso se instala uma onda de calor que pode elevar os valores dos termômetros na faixa de 40°C, possibilitando assim, novos recordes de temperaturas máximas em várias localidades do Brasil, o que inclui o setor Centro Sul do Maranhão.

“Esse cenário é causado por uma condição atmosférica chamada de Bloqueio Atmosférico, que consiste em uma área de anticiclone (alta pressão) quente que impede a passagem de ar frio para o interior da América do Sul, o que enfraquece os sistemas sinóticos e bloqueia o avanço de frentes frias do sul do Brasil para o interior do país. Dessa forma, as temperaturas que já são elevadas nessa época do ano em determinadas regiões, ficam ainda mais elevadas. Outro agravante é a queda nos valores de umidade, deixando o ar ainda mais seco, o que contribui para a complicação de problemas de saúde na população atingida. É importante salientar que estamos em ano de El Niño (aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico), o que potencializa a ocorrências de temperaturas elevadas em grande parte do Brasil”, informaram os meteorologistas Andréa Cerqueira e Márcio Elói.

Apesar da previsão para a onda de calor permanecer até meados de outubro, o calor no Maranhão (em sua forma tradicional), vai perdurar até o final de setembro no Centro Sul; e até dezembro no Centro Norte do Estado (transição da estação seca para a chuvosa nos dois setores do Estado).

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Veja as orientações dos meteorologistas para enfrentar o calor:

  • Evitar sair nos horários entre às 9h e às 15h, pois nesse período é quando ocorrem os maiores valores de temperaturas e a sensação térmica é mais incômoda.
  • Evitar exposição solar direta em momentos de muito calor.
  • Hidratação com o consumo de água e sucos naturais quando necessário.
  • Usar roupas leves.
  • O uso de protetor solar é recomendável.
  • Evitar lugares abafados e não arejados.

“Ressaltamos ainda que estudiosos sobre as reações humanas ao calor advertem que as temperaturas a partir de 40 C (à sombra), podem representar letalidade a vida humana e requerem maior atenção e cuidados”, reforça o núcleo.

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