Deputado quer convocação de Flávio Dino por omissão em ataques em Brasília
Júnior Amaral apresentou requerimento na Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal para convocar Flávio Dino a se explicar por não ter agido para impedir invasões.
BRASÍLIA - O deputado federal Júnior Amaral (PL-MG) apresentou requerimento à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Federal com pedido de convocação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), por suposta omissão nos atos de vandalismo e violência provocados por bolsonaristas na tarde do último domingo (8).
O parlamentar leva em consideração o fato de que o ministro já sabia da ameaça de depredação, uma vez que convocou a Força Nacional para atuação em Brasília um dia antes, mas não conseguiu impedir o avanço dos manifestante à Praça dos Três Poderes.
Os radicais invadiram, depredaram, atearam fogo, roubaram peças do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) e entraram em confronto com a polícia.
“Como membro da Comissão de Segurança Pública estou apresentando requerimento para convocar Flávio Dino a se explicar, por não ter agido na prevenção às depredações em Brasília, tendo em vista que ele teria sido informado pela ABIN, no sábado, sobre os riscos de vandalismos”, escreveu o parlamentar em seu perfil no twitter.
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Criticou
O deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), líder da bancada petista do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados, responsabilizou Flávio Dino pela invasão de radicais nos prédios públicos. Ele também cobrou o ministro da Defesa, José Múcio.
“Tanto Dino quanto Múcio foram avisados há dias sobre essa invasão. Isso nunca poderia ter acontecido. Dino e Múcio foram inoperantes”, disse Quaquá.
E completou: “Vou propor uma comissão especial do Congresso Nacional para discutir o estatuto de defesa do Estado Democrático de direito. É preciso garantir as liberdades e, com o mesmo rigor da lei, a democracia brasileira”, finalizou.
Flávio Dino ainda não se manifestou a respeito das cobranças sobre a suposta omissão do Ministério da Justiça nos atos de vandalismo.
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