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Pergentino Holanda
O colunista aborda em sua página diária os acontecimentos sociais do Maranhão e traz, também, notícias sobre outros estados e países, incluindo informações das áreas econômica e política.
Pergentino Holanda

PH Revista: quem marcou presença nos 93 anos de Sarney

E veja ainda: Priscilla Presley no Brasil

PH

Atualizada em 29/04/2023 às 11h30
Capa do PH Revista
Capa do PH Revista

DESTAQUE da capa do PH Revista deste fim de semana o cravo remete a importantes momentos históricos como aconteceu em Portugal. Os cravos vermelhos ficaram tão associados às manifestações que depuseram o fascismo na “pátria-mãe”, que batizaram aquela que seria conhecida por Revolução dos Cravos

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O Poder não tem Amigos

“Vemos que todo este mundo é vaidade, que a vida é um sonho, que tudo passa, que tudo acaba, e que nós havemos de acabar primeiro que tudo, e vivemos como se fôramos imortais, ou não houvera eternidade.”

A frase é do Padre Antonio Vieira, pronunciada talvez em sermão durante sua permanência no Maranhão, no período de 1652 a 1661, quando interpretou uma parte do metabolismo de São Luís no Sermão da Quinta Dominga da Quaresma .

“E assim como não há mármore nem bronze tão duro que, ferido do raio do sol, não responda ao mesmo sol com a reflexão do seu raio, assim não há coração tão de mármore na dureza, e tão de bronze na resistência, que, prevenido no amor, o não redobre e corresponda com outro.” Dizia o sábio sacerdote.

Foi talvez inspirado no grande missionário capuchinho que o ex-deputado César Bandeira decidiu escrever um livro para contar suas experiências na vida pública como deputado estadual e como deputado federal.

O título é mais que sugestivo: “O Poder não tem Amigos”. Quem já teve acesso a alguns capítulos do livro diz que é nitroglicerina pura.

É aguardar o lançamento da obra para conferir!

 

O ex-deputado César Bandeira, diretor geral da FACAM, muda de idade no próximo dia 2 e vai se dar de presente a publicação do seu primeiro livro, “O Poder não tem Amigos”
O ex-deputado César Bandeira, diretor geral da FACAM, muda de idade no próximo dia 2 e vai se dar de presente a publicação do seu primeiro livro, “O Poder não tem Amigos”

Eleição na ABL

O filólogo Ricardo Cavaliere, 69 anos, foi eleito na tarde da última quinta-feira (27) para a cadeira número 8 da Academia Brasileira de Letras, derrotando o quadrinista Mauricio de Sousa.

Cavaliere era a primeira escolha à vaga antes de o pai da “Turma da Mônica” apresentar seu nome na disputa, em março, em substituição à professora Cleonice Berardinelli, morta em janeiro.

O favoritismo de Cavaliere parecia ameaçado pela popularidade do cartunista, mas isso não se consolidou na votação. Ele teve 35 votos contra apenas 2 em favor de Mauricio.

Doutor em língua portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor aposentado da Universidade Federal Fluminense, Cavaliere é um dos maiores especialistas em letras e linguística do país.

Ele trabalhou em seus estudos após o doutorado ao lado de Evanildo Bechara, imortal da ABL de 95 anos e referência absoluta nos estudos de gramática no país.

Eleição na ABL...2

Concorriam, além de Mauricio e Cavaliere, os escritores Elois Angelos D’Arachosia, James Akel, Joaquim Branco e o advogado José Alberto Couto Maciel.

Recentemente, críticas disparadas por Akel, que também cobiçava a vaga, repercutiram na imprensa e na web. Ele chegou a dizer que gibi não era literatura de verdade e que Mauricio de Sousa não tinha o que acrescentar à ABL. As falas geraram reações.

Mauricio de Sousa respondeu aos ataques dirigidos a ele afirmando que quadrinhos “são revolucionários porque ficam entre a literatura e as artes gráficas” e lembrando o americano Will Eisner, que o ensinou “que a linguagem dos quadrinhos é uma revolução de ideias”.

Pela segunda vez na história, os acadêmicos votaram em urnas eletrônicas, emprestadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, para eleger o novo imortal. A primeira foi na semana passada, quando Heloisa Buarque de Hollanda foi escolhida para a vaga que era de Nélida Piñon.

Viúva do cantor Elvis Presley, Priscilla Presley  com seu filho Navarone Garibaldi, em Curitiba
Viúva do cantor Elvis Presley, Priscilla Presley  com seu filho Navarone Garibaldi, em Curitiba

Priscilla Presley no Brasil

A edição da revista IstoÉ Gente que está circulando nas bancas revela que a viúva de Elvis Presley, Priscilla Presley, se encontrou com a família brasileira de seu filho Navarone Garibaldi em Curitiba.

Priscilla Presley, 77 anos, viúva do Rei do Rock Elvis Presley, esteve no Brasil, na última semana, e foi até Curitiba para se encontrar com a família brasileira de seu filho, o músico Navarone Garibaldi, 35, fruto do seu relacionamento com o produtor e roteirista Marco Garibaldi.

Navarone é músico e tem uma banda, Them Guns. Ele vive nos Estados Unidos, onde nasceu. Priscilla compartilhou registro desse momento ao lado do filho com os familiares brasileiros.

“Mais uma vez, tivemos uma visita incrível com a família de Navarone no Brasil!! Pessoas tão incríveis, uma cidade tão maravilhosa, tão maravilhosa. Tanto amor aqui. Mal posso esperar para voltar! Beijos #curitiba”, escreveu ela na legenda da publicação.

Priscilla Presley no Brasil…2

Marco Garibaldi e Priscilla Presley foram casados por 22 anos e se separaram em 2006. Navarone também falou sobre a visita da mãe e elogiou o Brasil.

“Você se divertiu muito, mamãe. Estou tão feliz que pude mostrar a você meu lugar favorito no mundo. E fico feliz que goste daqui!!!”, escreveu ele ao publicar imagem com a matriarca.

Elvis Presley e Priscilla se casaram em 1967 e se divorciaram oficialmente seis anos depois.

O casal teve uma única filha, Lisa Marie Presley, que morreu em janeiro deste ano, aos 54 anos, após sofrer uma parada cardíaca.

O ex-presidente José Sarney com os filhos na festa de seus 93 anos, em Brasília: Sarney Filho, Roseana Sarney e Fernando Sarney
O ex-presidente José Sarney com os filhos na festa de seus 93 anos, em Brasília: Sarney Filho, Roseana Sarney e Fernando Sarney

Buenos Aires

Gosto muito de Buenos Aires, leio seus autores, ouço milongas, tangos e muito jazz, vou ao cinema, passeio, bebo cerveja, uísque e vinho em mesa redonda, olho as mulheres na mesma medida em que me olham, táxi é barato, como de tudo e nunca me queixei, fico quieto, leio bastante, repasso os jornais, compro livros de madrugada na Lavalle e vou dormir tarde. É uma cidade com personalidade.

Mas faz um bom tempo que não vou a Buenos Aires nem leio seus jornais ou revistas.

Não é nada de especial, é apenas um trânsito da vida que devo corrigir logo.

DE RELANCE

Perdas e lutos

Todos nós, em algum momento das nossas vidas, perdemos alguém importante. Um parente amado, uma companheira, um amigo, alguém que nos inspira. Momentos muito difíceis de serem vivenciados. E nem sempre conseguimos realizar o luto, fundamental para reconstruir a vida.

O luto é um processo que começa no dia em que uma pessoa muito importante para nós vai embora, e tem fases. A psiquiatra suíça Elisabeth Kubler Ross, um ícone nesse assunto, diz que o luto começa com a negação do que aconteceu. Depois vem a raiva, a negociação, a depressão, até chegarmos na aceitação.

E uma parte muito difícil nesse processo é o silêncio, momento em que ficamos muito distraídos do mundo e só prestamos atenção na nossa dor.

Quando acontece uma perda, muitas vezes nos sentimos desorientados e fora de controle e não conseguimos entrar em contato com a dor. Negamos ou idealizamos a situação, como se aquela perda não tivesse acontecido, como se ainda fosse possível fazer algo para manter a imagem viva.

Perdas e lutos...2

A gente vê isso quando alguém que perde um filho, o marido ou a esposa deixa por muito tempo o quarto e as roupas intactas, alimentando a falsa ideia de que aquela pessoa ainda está presente de alguma forma.

Outra maneira é evitar falar na pessoa e tirar todas as referências dela da casa, na tentativa de evitar o contato com a dor, com o luto. Porque o luto dói. No término de uma relação, na perda de um amor, às vezes o caminho que alguns encontram para se manter conectados, negando o luto, é o conflito.

Na realidade brasileira de hoje, desde que saiu o resultado das eleições, percebemos que para uma parte da população está difícil assimilar o que aconteceu e fazer o luto. Muitos mantêm grupos fechados de WhatsApp e criam fatos que poderiam acontecer e não acontecem, buscando uma realidade que não se faz mais presente. E, assustadoramente, passam a viver em um universo paralelo. Um artifício emocional que nega os fatos na busca de evitar a dor, mas não faz o luto. Esses grupos apenas se retroalimentam do que eles mesmos criam para si.

Convido-os a realizar o luto. A se permitirem ficar tristes. E tocarem suas vidas em frente.

Idosos e religião

Pessoas idosas tornam-se muito religiosas porque a soma das perdas ultrapassa a capacidade de suportar. Não há vida que caiba em tanta dor. A fé providencia o espaço necessário para continuar andando.

Mas a fé só se segura com o estudo da doutrina. Repetir orações e hábitos pode devolver os mais antigos ao ceticismo da mocidade. Ouvir o sacerdote preparado, ler sobre os mistérios fazem do conhecimento um antídoto contra os falsos profetas e os neo milionários da auto ajuda, que exploram a fé  coletiva sem as bases que sustentam a religiosidade.

Idosos e religião...2

A Bíblia traduzida para o idioma falado por todos ajudou a  construir uma civilização. A ética da espiritualidade iluminou o Direito e disciplinou a cidadania, segundo a visão weberiana da América. Em outras nações o peso da palavra revelada engessou sociedades e governos. E gerou alternativas que disseminam o obscurantismo.

O Apocalipse é presente em qualquer tempo. O medo desperta a busca da transcendência. Todo esforço de soterrar as religiões esbarra na vida humana datada. A utopia do materialismo é  sempre vencida pela realidade do sagrado.

Leva-se uma vida para abraçar o reforço da religiosidade. Costuma acontecer quando, longevos, enxergamos melhor o que a existência nos reserva.

A primeira faxina

O maior vício atravessado no gargalo do erário é a fraude combinada pelas partes nos editais de  licitação de obras e serviços públicos.

Quantas empresas já não se especializaram em assaltar esses recursos? Pior: inúmeras fraudadoras cometem os seus “malfeitos” e continuam no mercado, sem qualquer punição.

É chegada a hora de um “Ficha Limpa” para as licitações.

Empresa de fachada, laranjas ou “bonecos” – entidades que entram na disputa para simular “concorrência” no país, nos estados e nos municípios – deveriam ser cadastradas e banidas.

Barrar essas empresas e assegurar um ambiente de lisura nos procedimentos é tarefa do contratante público.

No Brasil, infelizmente, o que se constata em todos os níveis é a promiscuidade entre contratantes e contratados, unidos para roubar o contribuinte.

Na atmosfera de alegria do Bistrô Grand Cru, na Ponta d´Areia: Ronaldo Braga com o Repórter PH e o cantor Djalma Chaves
Na atmosfera de alegria do Bistrô Grand Cru, na Ponta d´Areia: Ronaldo Braga com o Repórter PH e o cantor Djalma Chaves

Seda, o livro

Difícil definir o livro Seda, de Alessandro Baricco. É uma história de paixão proibida tão inverossímil que você lê e tem a sensação de estar sonhando. Porque narra uma viagem impossível da Europa à Ásia, em 1861.

Pode-se chamar de conto ou romance, mas também de poesia.

Só lendo para entender a força das palavras que Baricco imprime em 120 páginas que flutuam entre a França e o Japão, como se já existissem supersônicos no século 19.

Um site para o Titanic

Cerca de 200 mil documentos relacionados ao Titanic estão disponíveis em um site britânico, desde a passagem do centenário, em 2012, da célebre embarcação.

O acervo inclui fotos, listas de passageiros e de membros da tripulação, entre outros.

O site ancestry.co.uk é especializado em pesquisas genealógicas e enfatiza os registros de passageiros que embarcaram a bordo do Titanic em Southampton (Inglaterra) e Queenstown (hoje Cobh, Irlanda).

Além disso, figuram testamentos de Edward Smith, o capitão do Titanic; dados sobre os 328 corpos encontrados no mar e uma lista de passageiros fornecida pelo Carpahia, navio que socorreu vários sobreviventes da catástrofe naval. O endereço do site é ancestry.co.uk.

O centenário do naufrágio também trouxe ao público a versão em 3D do clássico do cinema, um drama para a TV britânica e uma série de livros.

Graça das palavras

Colaborador de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, organizador do dicionário famoso, Jair Francisco Hamms mantinha uma espécie de “viveiro” de palavras divertidas, sobre as quais gostava de lançar, sem qualquer pose erudita, um pouco de ineditismo sobre a trajetória etimológica: nesse “canil” circulavam palavrinhas exóticas ou “ridículas”, como “esparadrapo”, e até as escandalosas, como a própria palavra “escândalo”.

Mas sua predileta vinha do  quimbundo, língua nativa falada em Angola: a tão popular “bunda”.

Incorporada tardiamente ao “português brasileiro” (1859), não se referia a glúteos normais. Nasceu  para designar gente com “bunda alcatreira”. Ou seja, com muitas carnes no lugar.

Seria o batismo da nossa “popozuda”.

As noites do Grand Cru

Poucos lugares em São Luís conseguem ser tão charmosos e bem frequentados quanto o Bistrô Grand Cru, na Ponta d´Areia.

Trata-se de um local embalado pela música excelente da cantora Morgana Storm, o serviço correto orquestrado pelo Maître Denis e os quitutes deliciosos servidos como aperitivos ou para as refeições.

No último fim de semana a casa viveu noitadas muito concorridas.

 

Sensação das alegres noites de São Luís, a excelente cantora Morgana Storm, que é atração nos fins de semana no eixo gastronômico Grand Cru - Mamma
Sensação das alegres noites de São Luís, a excelente cantora Morgana Storm, que é atração nos fins de semana no eixo gastronômico Grand Cru - Mamma

Sensação das alegres noites de São Luís, a excelente cantora Morgana Storm, que é atração nos fins de semana no eixo gastronômico Grand Cru - Mamma

Para escrever na pedra:

“Para falar ao vento bastam palavras; para falar ao coração são necessárias obras”. Do Padre Antônio Vieira.

TRIVIAL VARIADO

José Carlos Salgueiro foi visto com amigos degustando um bom vinho no Grand Cru da Ponta d´Areia. Também por lá, na noite de ontem, Edmée e o desembargador Froz Sobrinho.

Também pontificavam na sexta-feira do Grand Cru, Kenard Andrade Filho e Christiani Versiani, Parmênio Carvalho Junior e Rossana, Felipe Saldanha Braga Santos, entre muitos outros.

A propósito dos Salgueiro, Rosimar Salgueiro com os filhos Glauco e Pedro (com a esposa Karla) passam este fim de semana em  Santa Catarina, revendo amigos e participando de programação social.

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