Campeões do Carnaval, Flor do Samba e Tropicais do Ritmo comentam suspensão da festa em 2021

SÃO LUÍS – A pandemia do novo coronavírus vem impossibilitando a realização de festas em todo o mundo e no Maranhão não é diferente. O Carnaval é o alvo da vez, e foi atingido em cheio no Maranhão, onde além de não haver corredores de folia também não será ponto facultativo nos serviços públicos.

O presidente da Flor do Samba, Luís César, e o presidente do bloco tradicional Tropicais do Ritmo, Nielson Menezes, conversaram sobre a suspensão do Carnaval no Imicast do Imirante.com.

As duas agremiações foram as campeãs dentro de suas categorias no Carnaval de Passarela de São Luís do ano passado.

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“Totalmente inviável. Não tem como fazer Carnaval no meio da pandemia. São vidas que estão em jogo, nós não podemos fazer aglomeração. A escola jamais pensou em fazer nenhuma movimentação em torno de fazer o Carnaval. Não tem como, realmente, nós estamos num estado de calamidade pública”, declarou Luís César.

Nielson Menezes também concordou com a suspensão da festa. “Não tem como se fazer Carnaval em plena pandemia, não tem como, infelizmente. Carnaval é a festa popular, é festa do povo. Carnaval tem que ser feito nas ruas, juntos, é todo mundo, é o bloco tradicional saindo em cortejo, e a população acompanhando. E, diante da pandemia, não tem condições de se fazer isso”, afirmou.

A Flor do Samba costuma se planejar para cada Carnaval da seguinte forma:

1 Escolha do enredo;

2 Concurso de samba-enredo;

3 Execução do projeto do Carnaval (produção de fantasias e alegorias).

No entanto, a escola vitoriosa conseguiu apenas escolher o enredo que, segundo o presidente Luís César, deverá ser lançado para o Carnaval de 2022.

Já o bloco tradicional campeão, Tropicais do Ritmo, tem um planejamento semelhante mas, em razão da pandemia, não pôde também dar sequência aos trabalhos que seguem as seguintes etapas:

1 Escolha do tema;

2 Apresentação de propostas de fantasia;

3 Composição do samba.

O bloco conseguiu apenas escolher o tema e paralisou suas produções logo em seguida.

Ouça abaixo o Imicast com a entrevista completa com os dois comandantes das agremiações carnavalescas da capital:

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