No Bairro de Fátima

Sargento da PM é preso com arsenal de armas de fogo

O PM estaria fazendo manutenção de armas para integrantes de facção criminosa.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24

SÃO LUÍS - A Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), deu cumprimento nesta quarta-feira (29), a um Mandado de Busca e Apreensão Domiciliar na casa do 3º sargento da Polícia Militar Francleyton Chaves Botelho, 37 anos, o qual acabou sendo preso.

 Francleyton Chaves Botelho foi preso no Bairro de Fátima, em São Luís. / Foto: Divulgação/Senarc
Francleyton Chaves Botelho foi preso no Bairro de Fátima, em São Luís. / Foto: Divulgação/Senarc

Segundo informações da Senarc, na residência do sargento, situada no Bairro de Fátima, foram apreendidas cinco armas de fogo, sendo: um revólver cal 38, da marca Taurus; uma pistola calibre 9 mm; duas espingardas calibre 12; e uma pistola calibre 380. Além de 684 munições de calibres diversos (permitidos e restritos).

Material apreendido na casa do sargento da PM. / Foto: Divulgação/Senarc
Material apreendido na casa do sargento da PM. / Foto: Divulgação/Senarc

Ainda de acordo com a Senarc, a prisão teve como base, investigações que apontavam ser o militar proprietário de uma residência no Bairro de Fátima que funcionava uma “oficina” de armas. A polícia já havia recebido várias denúncias de que na casa do sargento tinha diversas armas de fogo irregulares, e que o PM estaria fazendo manutenção de armas para integrantes de facção criminosa.

Frankleyton Chaves Botelho foi preso e conduzido à Senarc, onde foi autuado em flagrante pelo crime de posse irregular de armas de fogo e munições de uso restrito. Em seguida, ele foi encaminhado ao Presídio do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar onde ficará à disposição da Justiça.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA), “as investigações prosseguem e qualquer desvio de conduto ou crime será rigorosamente objeto de apuração. A SSP-MA frisa que a função do Policial Militar é proteger a população e que não compactua com desvios de conduta e crimes praticados por seus servidores. Se confirmada a participação do PM, ele será responsabilizado”.

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