IMPERATRIZ – O taxista, identificado como André Alef dos Santos Carvalho, que estava dirigindo o táxi para o juiz aposentado Erivelton Cabral, também será indiciado por dupla tentativa de homicídio. Ele foi ouvindo nesse domingo (24), e liberado, mas vai responder por ter dado cobertura e ajudado o juiz a fugir, após os disparos.
Em depoimento à polícia, André que dirigia o carro para pai, que habitualmente o juiz toma os serviços de pai e filho, tanto que na semana do crime, o carro estava a serviços do juiz aposentado, disse que não ouviu os disparos. Mas de acordo com o delegado regional, Eduardo Galvaão, ele mentiu.
“O André noticiou que levou, realmente o juiz Erivelton para o Yate Clube, contou toda a versão dos fatos, mas no que tange a questão dos disparos, disse que nada ouviu, porque no momento estava com o som do carro alto. A gente ver que está mentindo”, afirma o delegado, ressaltando que André deu os meios para juiz praticar a tentativa de homicídio e depois o auxiliou a se esconder.
A polícia chegou até o veículo após analisar imagens de câmaras de monitoramento. O carro está retido no Plantão Central da Polícia Civil para ser periciado. A tentativa de homicídio aconteceu no último dia 17. O juiz aposentado pegou o táxi e seguiu o irmão, o médico Elton Cabral, chegando ao Yate Clube, desferiu vários disparos contra o irmão. A namorada de Elton entrou no meio e também foi baleada. Toda a ação foi filmada por câmaras de segurança.
Após o ocorrido, Erivelton Cabral foi preso, passou mal e ficou quatro dias internado num hospital particular. Ele recebeu alta no sábado (23), e foi levado para o presídio. Erivelton tentou de todas as formas não deixar o hospital sendo necessária a intervenção da Justiça, que deu um prazo de quatro horas para que ele deixasse o local.
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