Retrospectiva

2014: Em quatro meses, Imperatriz fica 47 dias sem água

O problema começou em setembro e só foi, definitivamente, solucionado em dezembro.

Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
 Em alguns locais, que foram disponibilizadas mangueiras para os moradores tentarem abastecerem suas casas. (Foto: Divulgação/Railson Lima)
Em alguns locais, que foram disponibilizadas mangueiras para os moradores tentarem abastecerem suas casas. (Foto: Divulgação/Railson Lima)

IMPERATRIZ - Sem dúvida, um dos acontecimentos mais marcantes, no ano de 2014, para os imperatrizenses foi a irregularidade no abastecimento de água, que só foi devidamente normalizado em dezembro.

Somando todos os dias em que não houve distribuição regular, foram 47 dias de persistência do problema em diversos locais da cidade.

Tudo começou no dia 17 de setembro, quando a motor-bomba n.º 2 apresentou o primeiro problema. O equipamento só foi consertado oito dias depois, pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).

Enquanto isso, moradores de diversos locais da cidade passavam por uma série de transtornos, tendo até que buscar água em mangueiras disponibilizadas pela empresa.

 Falta d'água em Imperatriz, causa transtornos. (Foto: Diana Cardoso/ Imirante Imperatriz)
Falta d'água em Imperatriz, causa transtornos. (Foto: Diana Cardoso/ Imirante Imperatriz)

No mês seguinte, a mesma bomba volta a apresentar defeito. Dessa vez foram mais sete dias sem abastecimento regular em toda a cidade. Algumas escolas reduziram para duas horas o horário das aulas, por conta da seriedade do problema.

Com a recorrente reclamação sobre a má qualidade do serviço, a prefeitura de Imperatriz chega a pedir autorização para quebrar contrato com a empresa.

 O problema era causado, quase sempre, pela mesma bomba defeituosa. (Foto: Diana Cardoso/ Imirante Imperatriz)
O problema era causado, quase sempre, pela mesma bomba defeituosa. (Foto: Diana Cardoso/ Imirante Imperatriz)

Em novembro, o abastecimento de água é reduzido mais uma vez, com pane na mesma bomba, e é normalizado quatro dias depois. Diante das discussões sobre o contrato com a empresa e da aprovação do Plano de Saneamento Básico Municipal (PSBM), diversas entidades se manifestam contra a privatização do serviço de distribuição.

Pouco tempo depois, mo dia 26 de novembro, a distribuição regular de água é interrompida pela quarta vez. Nesse ínterim, o representante da Caema faz um pedido de desculpas e a empresa apresenta cálculo de milhares de reais investidos para solucionar definitivamente o problema.

 (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)
(Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)

Depois de mais de 16 dias de racionamento, quando moradores chegaram a comprar galões por medo de ficar sem água, o problema com as bombas é definitivamente resolvido e o abastecimento começa a se normalizar, no prazo estipulado pela Caema.

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