Manifesto

Entidades se reúnem contra privatização da água, em ITZ

Nesta sexta-feira (21), eles participam de uma reunião na sede da OAB para discutir o PSBM.

Jefferson Sousa/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48

IMPERATRIZ – Entidades de diversas áreas de atuação na sociedade imperatrizense se reúnem em uma ação intitulada “Movimento pela Água”, para se manifestarem contra a privatização do serviço de distribuição da água e tratamento do esgoto, em Imperatriz.

Nesta sexta-feira (21), o grupo participa de uma reunião na sede da OAB Imperatriz, no Centro, para discutir a apresentação do Plano de Saneamento Básico de Imperatriz, que será apontado na reunião.

O estudante de Comunicação Social com habilidade em Jornalismo da UFMA e um dos representantes do movimento intitulado, José Carlos Silva de Almeida, conta que o movimento surgiu após a apresentação do projeto de lei que prevê a quebra de contrato com a Companhia de Saneamento Básico e Esgoto do Maranhão (Caema).

“O movimento é contra o projeto de Lei 11/2014, que prevê a privatização da água. Somos contra, porque, primeiro, o movimento vê que não é uma medida que visa acabar com o problema” explica José Almeida.

O estudante conta, também, que é obrigação do município fiscalizar o abastecimento de água no município.

“Na constituição está dizendo que é de obrigação do município cuidar e gerir o saneamento, junto com o Governo do Estado. O município, tem, sim, responsabilidade, porque é ele que tem que fiscalizar. Eles dizem que a Caema não cumpre o contrato dela, não faz o serviço correto e querem transferir a responsabilidade. Nós tememos, porque pode acontecer como acontece com o nosso transporte público, que não oferece um serviço satisfatório e de qualidade”, complementa o representante do movimento.

Bairro da Caema

O grupo se preocupa, ainda, com a retirada das famílias em áreas de risco, no bairro da Caema, zona periférica de Imperatriz.

“Convidamos para que todos observem a real situação desse povo, que sofre e corre risco de morte, sim, mas para onde essas pessoas vão? A prefeitura não deu nenhuma resposta satisfatória para retirar essas pessoas. Só tirar não resolve”, finaliza José Almeida.

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