Retrospectiva 2014

Mês de maio foi marcado por greve dos professores

A paralisação das atividades pela classe durou mais de três meses.

Diana Cardoso / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
Uma das manifestações dos professores de Imperatriz. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)
Uma das manifestações dos professores de Imperatriz. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – O mês de maio em Imperatriz foi marcado pela a greve dos professores da rede municipal de ensino. A categoria aderiu às paralisações por tempo indeterminado no dia 5 de maio, e a principal exigência, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (Steei) foi a campanha salarial de 2014, entre outras reivindicações. A paralisação das atividades pela classe durou mais de três meses.

A prefeitura como uma forma de retaliação, cortou o salário dos grevistas referente ao mês de julho. Segundo o Steei, cerca de dois mil profissionais ficaram sem o pagamento.

 Atos de protestos durante a greve dos professores. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)
Atos de protestos durante a greve dos professores. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)

A categoria prejudicada sem receber o dinheiro pelos dias trabalhado, realizou uma campanha de arrecadação de alimentos e abriu uma conta bancária para receber ajuda das pessoas.

Os professores fizeram vários atos de protestos pela cidade para chamar atenção do poder público e mostrar para a população os motivos da greve e a falta de diálogo com o prefeito. Realizaram protestos nas praças, principais ruas da cidade, Câmara Municipal de Vereadores, Estrada do Arroz, e até interditaram a BR-010.

 Uma réplica de caixão foi queimada durante a greve em frente a casa do prefeito. (Foto: Divulgação / Alexsandro)
Uma réplica de caixão foi queimada durante a greve em frente a casa do prefeito. (Foto: Divulgação / Alexsandro)
 O protesto em frente a casa do prefeito Sebastião Madeira. (Foto: Divulgação / Alexsandro)
O protesto em frente a casa do prefeito Sebastião Madeira. (Foto: Divulgação / Alexsandro)

Com 80 dias de greve com cartazes e gritos de ordem, os professores ocuparam por mais de 24h a sede da prefeitura de Imperatriz, como forma de protesto, mas tiveram que deixar o local por uma decisão liminar da justiça.

 Categoria acampados na prefeitura municipal. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)
Categoria acampados na prefeitura municipal. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)
 Os professores ocuparam o local por mais de 24h. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)
Os professores ocuparam o local por mais de 24h. (Foto: Jefferson Sousa/ Imirante Imperatriz)

O fim da greve dos professores se deu durante audiência conduzida pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA), o desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior, no Gabinete da Presidência do Tribunal, no dia 2 de setembro, ocasião em professores e o município de Imperatriz chegaram a um acordo e a categoria teve que voltar ao trabalho.

 Manifestação professores. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)
Manifestação professores. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)

Na época, ficou acordado que o município iria conceder 6% de aumento salarial aos professores, que seriam pagos em duas parcelas, sendo 3% na folha de pagamento de setembro e o restante no pagamento de outubro.

 (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)
(Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)

Além disso, a prefeitura, também, deverá pagar R$ 200 mil em forma de abono aos profissionais de Educação em fevereiro de 2015.

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 (Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)
(Foto: Tátyna Viana / Imirante Imperatriz)

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