IMPERATRIZ – O mês de maio em Imperatriz foi marcado pela a greve dos professores da rede municipal de ensino. A categoria aderiu às paralisações por tempo indeterminado no dia 5 de maio, e a principal exigência, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (Steei) foi a campanha salarial de 2014, entre outras reivindicações. A paralisação das atividades pela classe durou mais de três meses.
A prefeitura como uma forma de retaliação, cortou o salário dos grevistas referente ao mês de julho. Segundo o Steei, cerca de dois mil profissionais ficaram sem o pagamento.
A categoria prejudicada sem receber o dinheiro pelos dias trabalhado, realizou uma campanha de arrecadação de alimentos e abriu uma conta bancária para receber ajuda das pessoas.
Os professores fizeram vários atos de protestos pela cidade para chamar atenção do poder público e mostrar para a população os motivos da greve e a falta de diálogo com o prefeito. Realizaram protestos nas praças, principais ruas da cidade, Câmara Municipal de Vereadores, Estrada do Arroz, e até interditaram a BR-010.
Com 80 dias de greve com cartazes e gritos de ordem, os professores ocuparam por mais de 24h a sede da prefeitura de Imperatriz, como forma de protesto, mas tiveram que deixar o local por uma decisão liminar da justiça.
O fim da greve dos professores se deu durante audiência conduzida pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA), o desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior, no Gabinete da Presidência do Tribunal, no dia 2 de setembro, ocasião em professores e o município de Imperatriz chegaram a um acordo e a categoria teve que voltar ao trabalho.
Na época, ficou acordado que o município iria conceder 6% de aumento salarial aos professores, que seriam pagos em duas parcelas, sendo 3% na folha de pagamento de setembro e o restante no pagamento de outubro.
Além disso, a prefeitura, também, deverá pagar R$ 200 mil em forma de abono aos profissionais de Educação em fevereiro de 2015.
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