Greve

Prefeitura corta salário de julho dos professores em greve

Cerca de dois mil professores ficaram sem o seu sustento

Laís Ferreira/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h53
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IMPERATRIZ – Os professores municipais, em greve desde maio, tiveram seus salários cortados referentes ao mês de julho. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (Steei), dois mil professores ficaram sem o pagamento, apenas aqueles que estão trabalhando receberam o dinheiro.

O Steei afirma que foram cerca de 70% dos professores que aderiram ao movimento grevista, e no dia 1º de julho o pagamento dos grevistas não foi liberado.

Após a constatação do corte do pagamento salarial, os professores municipais anunciaram uma campanha, para arrecadar alimentos a categoria, que vai funcionar em barracas em três pontos da cidade: sede da prefeitura, Praça de Fátima e em frente a Secretaria de Educação. A direção do sindicato, também, abriu uma conta bancária para receber ajuda da população com quantias em dinheiro aos professores que estão sem salários.

Segundo a assessoria da prefeitura, apenas 16% dos professores estão em greve, e o corte dos salários ocorreu baseado em dois princípios: da legalidade, em que o gestor só poderia pagar quem trabalhou e o da contraprestação salarial, que recebe quem trabalhou.

Vale ressaltar que a greve não foi considerada pela Justiça ilegal.

Leia mais sobre a greve dos professores.

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