IMPERATRIZ – Os professores da rede municipal de ensino de Imperatriz decidiram entrar em greve geral por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (5). A principal exigência é a campanha salarial de 2014.
Os professores se reuniram na sede da Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (Steei) e, de lá, seguiram em caminhada de protesto pela rua Simplício Moreira, com uma parada em frente à Câmara de Vereadores e da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na Avenida Ceará.
Segundo os manifestantes, não houve nenhuma negociação com o município. Por isso, eles decidiram paralisar as atividades.
“A greve será por tempo indeterminado. Nosso ponto de pauta é o reajuste salarial, que nunca deixou de acontecer. Mas, este ano, a expectativa é de 0% de aumento e não queremos isto. Um vale tíquete de alimentação de R$ 230 e o plano de carreira, que está há mais de 10 anos desatualizado”, explica o presidente do Steei, Willas de Moraes.
Silvana Maria Lopes, professora de matemática que trabalha na área há pouco mais de um ano, atualmente lotada na escola Eliza Nunes, no bairro Santa Rita, diz que, além de exigir reajuste salarial, os educadores se ressentem da falta de melhores condições de trabalho.
“Precisamos de estrutura, até de uma simples xerox que temos que pedir aos alunos para tirar, comprar pincel. Falta recursos e materiais na própria escola. Vejo que nós professores somos uma categoria pouca valorizada pelos governantes”, reclama.
A assessoria de imprensa da Semed divulgou, por meio de nota, que o movimento está sendo avaliado. Serão divulgadas as informações sobre as medidas que serão tomadas para solucionar o problema e que o ano letivo não será prejudicado.
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