Rodoviários

CPI dos Transportes deve iniciar trabalhos na terça-feira

Comissão foi instalada na quinta-feira, 25, pela Câmara Municipal.

Gilberto Léda

Atualizada em 26/03/2022 às 19h01
Com os membros já definidos, falta determinar presidência e relatoria.
Com os membros já definidos, falta determinar presidência e relatoria. (Foto: De Jesus / O ESTADO)

SÃO LUÍS - A CPI dos Transportes de São Luís, instalada na quinta-feira, 25, pela Câmara Municipal, deve iniciar apenas na próxima terça-feira, 30, os trabalhos de investigação.

Com os membros já definidos, falta determinar presidência e relatoria.

O mais provável é que o comando das investigações fique a cargo do vereador Chico Carvalho (PSL), autor do requerimento de instalação da comissão. A relatoria deve ficar com o vereador Álvaro Pires (PMN).

Ao anunciar na noite de quarta-feira, 24, em vídeo divulgado nas redes, a lista com os nomes dos membros da CPI Carvalho declarou que, se encontradas falhas no contrato entre os empresários do setor e a Prefeitura de São Luís, a comissão abrirá ao prefeito Eduardo Braide (Podemos) a possibilidade e realização de uma nova licitação.

“Vamos analisar a licitação. É possível encontrarmos erros? Sim. Irregularidades? Sim, é possível. Vamos analisar e ver se houve alguma falha. Vamos analisar o contrato entre os empresários do transporte coletivo e a Prefeitura de São Luís. Se encontrarmos alguma falha, um erro, vamos abrir a possibilidade de o prefeito abrir nova licitação”, disse.

Na tarde de ontem, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) reagiu, e afirmou em nota que está “ciente das decisões tomadas pela Câmara de Vereadores de São Luís” e disposto a cooperar com as investigações.

“O objetivo central da CPI é analisar a licitação e os contratos de concessão aos empresários para operarem o Sistema de Transporte. Nesse sentido, o SET se coloca à disposição para prestar os esclarecimentos necessários à comissão e cooperar da melhor forma para que tudo seja feito com transparência e responsabilidade”, destaca o comunicado.

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