SÃO LUÍS - No Maranhão, em 2019, apenas, 18,9% dos domicílios particulares tinham pelo menos um carro em casa. Nesse indicador, o Estado ocupava a última posição na comparação com as demais Unidades da Federação (UFs). O Estado de Santa Catarina liderava o ranking, com percentual de 74,8%.
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Comparando os números de 2019 aos de 2018, houve queda na quantidade de residências com carro no Maranhão: de 415 mil domicílios, em 2018, para 395 mil, em 2019. Esses e outros números estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Características dos Domicílios e dos Moradores, divulgada pelo IBGE.
Já quanto aos domicílios que possuíam motocicleta, o Maranhão apresentava, em 2019, a quinta maior proporção do país: 40,4% das casas do Estado tinham moto, o que corresponde a 848 mil residências. Em 2018, eram 814 mil residências com moto no Estado. O maior percentual foi observado em Roraima, onde 51,4% dos domicílios possuíam motocicleta no ano passado. A média para Brasil era de 22,9%.
A pesquisa investigou, ainda, a posse de geladeiras e de máquinas de lavar roupa. 96,4% dos domicílios maranhenses possuíam geladeira em 2019. Apesar do percentual expressivo, o Maranhão ocupava a 21ª posição no ranking dos Estados. Em Santa Catarina, no topo do ranking, 99,6% dos lares informaram a posse desse bem.
Em 2019, apenas 27,4% dos domicílios do Maranhão possuíam máquina de lavar roupa, a menor proporção do país. O Estado com maior índice era Santa Catarina, onde 93,8% das residências tinham esse bem. A média brasileira era de 66,1% naquele ano.
Maranhão tem mais de 380 mil casas de taipa
Quanto ao material das paredes dos domicílios, indicador que caracteriza as condições habitacionais, a PNAD C revelou que, em 2019, o Maranhão apresentava o segundo maior percentual do país de casas de taipa sem revestimento: 18,2% dos domicílios, o que equivale a 383 mil construções domiciliares.
O Piauí, com percentual de 23,9% dos domicílios, ocupava a primeira posição dentre os Estados. A média do Brasil para esse indicador era de 6,6%.
Sobre o material predominante no telhado dos domicílios, a pesquisa apontou que, no ano passado, 87,3% das casas no Maranhão possuíam cobertura de telha sem laje de concreto, 7,6% dos domicílios estavam cobertos com telha com laje de concreto, 1,1% possuíam somente laje de concreto e 3,9 dos domicílios tinham cobertura de outro material.
Já quanto ao material predominante no piso, o Maranhão apresentava, em 2019, dentre todas as UFs, o terceiro menor índice de domicílios com piso de cerâmica, lajota ou pedra – 58% dos domicílios, estando na frente apenas do Piauí (56,2%) e do Amapá (54,1%). A média do país era de 78,3% dos domicílios com piso de cerâmica, lajota ou pedra.
Além disso, 34,7% dos domicílios maranhenses possuíam piso de cimento, 0,3% dos domicílios tinham piso construído com madeira apropriada e 7% dos domicílios tinham piso de outro material.
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