Psicologia é ciência e, assim sendo, deve ser estudada completamente a fim de que sejam conhecidas as suas lições como elementos indispensáveis para o conhecimento real e completo das ações e das omissões praticadas pelos seres humanos.
O psicólogo é cientista e assim encontra o elemento de conteúdo psicológico para explicar de onde veio, onde está e para onde poderá ir.
No comportamento, através de ação ou omissão, a pessoa se apresenta completamente. Aí está também o elemento de conteúdo psicológico, que merece ser bem conhecido, examinado, e devem ser avaliadas, de forma profunda, as suas finalidades.
O professor Antônio Tóbias, em livro de sua autoria, “Iniciação à Filosofia”, registrou esta magnífica e inesquecível lição: “A Psicologia estuda: 1º - a sensação e a percepção; 2º - os sentidos internos; 3º - a inteligência; 4º - a vontade; 5º - a natureza da alma humana; 6º - a união da alma com o corpo; 7º - a origem e destino da alma humana”.
Os elementos, acima mencionados, devem ser todos conhecidos e avaliados os seus conteúdos psicológicos nos comportamentos, em geral, dos seres humanos a fim de que sejam completamente conhecidos.
A sensação, dentro de cada ser humano, é muito importante. É impressão causada num órgão receptor por um estímulo e que, por via aferente, é levada ao sistema nervoso central.
A percepção é ato, efeito ou faculdade de perceber, que é, por sua vez, adquirir conhecimento pelos sentidos. É compreender, é reparar, notar, ouvir, ver bem e inclusive ao longe.
Os sentidos internos em cada ser humano merecem ser conhecidos também, pois, em cada sentimento, está a sua revelação de conteúdo psicológico.
A inteligência é faculdade ou capacidade do ser humano aprender, apreender, compreender ou adaptar-se facilmente, com intelecto, intelectualidade, destreza mental, agudeza, perspicácia. É pessoa inteligente.
Vontade é poder, faculdade de querer, de se determinar, espontaneamente, a uma ação ou omissão. Exercício dessa faculdade é livre disposição do espírito, para deliberar e agir.
A Alma tem a sua origem e também tem o seu destino. Ela é o princípio da vida. É separável do corpo. É imortal. Nela está o conjunto das faculdades psíquicas, intelectual e morais do ser humano. A Alma é, portanto, o espírito, que nunca morreu, não morre e não morrerá.
O corpo é a substância física de cada homem ou animal. É, portanto, assim elemento usado pela Alma, espírito, nas suas realizações.
É recomendável que haja sempre a união da Alma com o corpo nas ações e nas omissões.
A Alma é, portanto, superior ao corpo. Ela não é obra do ser humano. É obra de Deus e por isso ela não morre e comanda o corpo e, quando param de funcionar o coração e o cérebro, o corpo vai para o cemitério e a Alma vai embora e deixa saudades eternas.
O ser humano merece, portanto, ser completamente conhecido para receber o seu destino merecidamente. Por isso, deve ser analisado e, em especial, em atendimento também às recomendações das lições da Ciência Psicologia, que deve ser bem ensinada em vários cursos no Brasil e no mundo em benefício de milhares de pessoas.
José Carlos Sousa Silva
Advogado, jornalista e professor universitário, membro da Academia Maranhense de Letras
E-mail: jcss@elo.com.br
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