SÃO LUÍS - Os portos de Ponta da Madeira e do Itaqui ficaram em segundo lugar e terceiro lugar, respectivamente, nas categorias privado e público, no Índice de Desempenho Ambiental (IDA) de 2019. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
O IDA é aplicado desde 2012 pela Gerência de Meio Ambiente e Sustentabilidade (GMS), e é a principal ferramenta para avaliação da gestão ambiental de instalações portuárias reguladas pela Antaq.
Nesta edição foram avaliados 31 portos organizados (públicos) e 92 terminais de uso privado (TUPs) por meio de 38 indicadores agrupados em quatro categorias: econômico-operacionais, sociológico-culturais, físico-químicos e biológico-ecológicos. Tais indicadores fornecem informações que auxiliam gestores e tomadores de decisões e que estimulam a adequação do setor portuário à legislação e às melhores práticas de gestão ambiental.
O Porto de Itajaí (SC) conquistou o primeiro lugar na categoria de portos públicos, com 99,47 pontos. Já o Porto Itapoá Terminais Portuários de Santa Catarina ganhou entre os Terminais de Uso Privado (TUPs), com 99,26 pontos.
Para o superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade da Antaq, José Renato Fialho, “a primeira posição do Porto de Itajaí não é surpresa. Desde a implantação do IDA, o porto sempre ficou em primeiro ou em segundo lugar”. Fialho destacou, ainda, que o Porto Itapoá subiu cinco posições em 2019 em relação a 2018.
O Porto de Paranaguá (PR) ficou em segundo lugar, com 98,65 pontos. Itaqui (MA), em terceiro. O Porto de Santos (SP) ficou em quarto lugar, e o Terminal Portuário de Pecém (CE) alcançou a quinta posição.
Entre os TUPs, o terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA) ficou em segundo lugar, com 98,13 pontos. Em seguida, Portonave – Terminais Portuários de Navegantes (SC). Na quarta posição, Cattalini Terminais Marítimos, em Paranaguá. No quinto lugar, Terminal da Ilha Guaíba – TIG (Mangaratiba/RJ).
Para o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, o IDA é uma ferramenta importante para avaliação da gestão ambiental e da gestão portuária nas instalações. “O IDA gerou uma competição saudável entre as instalações portuárias, que buscam melhorar seu resultado no IDA e as suas ações sustentáveis”, destacou Tokarski, informando que o IDA fez os portos e os terminais privados aumentarem seus orçamentos para as práticas ambientais.
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Nos portos públicos, as três primeiras instalações mantiveram as posições da avaliação anterior;
Em relação à evolução, o Porto de Aratu subiu sete posições, passando da 19ª posição no ranking para a 12ª (81,66 pontos). Já o Porto do Rio de Janeiro passou da 30ª para 23ª;
Sobre os TUPs, o primeiro colocado subiu cinco posições no ranking, enquanto o segundo e terceiro colocados caíram uma posição, em relação ao ano anterior;
Destaque entre os TUPs, o Terminal Portuário Bunge Alimentos de Rio Grande (RS) passou da 85ª para a 12ª posição (78,24 pontos).
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