FeliS

Feira do Livro de São Luís é encerrada com ações diversas

Com participação de autores como Carlos Nejar e Lopito Feijóo, evento ocorreu no Multicenter Sebrae e homenageou o escritor Aluísio Azevedo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h22
Evento atraiu um número expressivo de leitores durante seus dez dias de realização
Evento atraiu um número expressivo de leitores durante seus dez dias de realização (feira do livro encerramento)

São Luís -Após 10 dias de programação, foi encerrada, neste domingo, a 13ª edição da Feira do Livro de São Luís (FeliS). O evento reuniu escritores, conferencistas, leitores e adeptos da literatura que puderam participar de atividades como palestras, lançamentos de livros, rodas de conversa, entre outras atividades. O último dia de programação contou, entre outras coisas, com show do compositor Joãozinho Ribeiro e o lançamento da versão em quadrinhos do livro “O Mulato”, de Aluísio Azevedo, o patrono da feira. A obra é roteirizada por Iramir Araujo e ilustrada por Ronilson Freire.

Promovida pela Prefeitura de São Luís, o evento realizou mais de 600 atividades com a presença de 11 escritores nacionais e cerca de 100 autores locais, além da participação de 300 editoras distribuídas em 70 estandes de livreiros locais e de outros estados. Nomes como Carlos Nejar, Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo, Cristóvão Tezza, Sônia Rosa, Salgado Maranhão e o angolano Lopito Feijóo proferiram palestras e participaram de ações durante a FeliS este ano.

A feira, que teve como tema “O Brasil atemporal na obra de Aluísio Azevedo”, destacou vida e obra do jornalista, romancista e diplomata ludovicense, representante do naturalismo na literatura brasileira e autor de obras como "O Mulato", "O Cortiço" e outras. Também homenageou a professora Rosa Mochel e o fotógrafo Dreyfus Azoubel.

O presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), Benedito Buzar, destacou a importância do evento para a cidade. “A Feira do Livro de São Luís tem sido ponto de referência e de convergência dos intelectuais com o povo do Maranhão. Este ano, achei que a participação do público decresceu em relação aos outros anos, no entanto, a organização e a programação estavam muito bem feitas”, disse Buzar.
O intelectual também exaltou a escolha de Aluísio Azevedo como patrono do evento. “Foi uma ótima escolha o patrono Aluísio Azevedo. E uma coisa importante que vale a pena frisar, foi que, ao longo do evento, sua personalidade, vida e obra, pelos mais diferentes ângulos, foram exaltados por meio de palestras e lançamentos em programação diária. Isto foi algo inovador que esperamos que continue nas próximas edições”, observou o presidente da AML.

Durante o último fim de semana do evento, o público aproveitou para adquirir livros e também participar da programação. “Todo ano deixo para vir na Feira do Livro nos últimos dias, pois é quando as editoras fazem boas promoções e posso adquirir bons livros com um preço um pouco mais barato”, disse o professor Eraldo Pinheiro, que estava no evento sábado a tarde.

A programação diversificada foi apontada pela administradora Solange Reis como um atrativo do evento. “Acompanhei algumas palestras que me chamaram a atenção, como a do escritor Cristóvão Tezza, realizada na sexta-feira, 18, a noite. Também trouxe minha filha e sobrinhos para atividades destinadas ao público infantil”, destacou. A Feira do Livro de São Luís, este ano, ampliou sua programação para hospitais, creches e bibliotecas públicas.

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