Tensão

Coreia do Norte faz segundo teste de mísseis em uma semana

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ninguém está feliz com os disparos de mísseis dos norte-coreanos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25
O líder Kim Jong-un observa treinamento da força aérea da Coreia do Norte
O líder Kim Jong-un observa treinamento da força aérea da Coreia do Norte (Reuters)

PYONGYANG - A Coreia do Norte disparou dois mísseis ontem, 9, menos de uma semana depois de ter lançado foguetes como parte de um alegado exercício com armas.

A informação é dos militares da Coreia do Sul. Em conjunto com norte-americanos, eles analisam os dados dos disparos para chegar a uma conclusão sobre quais tipos de foguetes eram.

"Nosso exército aumentou a vigilância e o monitoramento para se preparar para possíveis novos disparos pela Coreia do Norte. Seguimos plenamente preparados e em coordenação com os Estados Unidos", diz a declaração.

Não citam o local atingido pelos mísseis, mas, de acordo com o "New York Times", pela distância, foi no mar entre a Coreia do Norte e o Japão.

Os disparos foram feitos em um estado no oeste do país, onde, acredita-se, funciona uma das cerca de 20 fábricas de armas não-declaradas pelo governo norte-coreano.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que ninguém está feliz com os disparos de mísseis da Coreia do Norte, de acordo com a agência de notícias Reuters.

Disparos não foram os primeiros

Na semana passada, houve outros lançamentos, que a mídia estatal norte-coreana afirmou serem parte de um exercício para checar a "habilidade operacional de disparadores de foguetes de calibre largo e longo alcance e armas táticas guiadas".

Em comentários no conselho de direitos humanos na ONU, os Estados Unidos convocou a Coreia do Norte a acabar com todos os campos de prisioneiros políticos e liberá-los.

O representante norte-americano na entidade ainda pediu para que as autoridades norte-coreana permitam auxílio a trabalhadores em áreas isoladas do país e o fim das restrições à movimentação da população em necessidade.

O embaixador norte-coreano, Han Tae Song, disse que os direitos das pessoas à vida e as liberdades fundamentais são plenamente garantidos no país, mas que as sanções impostas ao país prejudicam que eles sejam aproveitados.

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