WASHINGTON - O diretor nacional de Inteligência dos Estados Unidos, Dan Coats, disse ser improvável que a Coreia do Norte abra mão da capacidade de fabricar armas nucleares – mesmo após um arrefecimento nas tensões depois do encontro entre Donald Trump e o ditador norte-coreano Kim Jong-un, em junho do ano passado.
A avaliação de Coats, em depoimento perante um painel do Senado dos EUA, confronta a feita pelo presidente Trump sobre o comprometimento da Coreia do Norte com desnuclearização desde o encontro com o líder norte-coreano.
Coats reconheceu que a Coreia do Norte suspendeu o comportamento provocativo relacionado à armas de destruição em massa, não conduziu qualquer teste com míssil nuclear em mais de um ano e desmontou uma de suas instalações nucleares.
No entanto, Kim continua a demonstrar abertura para a desnuclearização da península coreana, disse Coats em depoimento ao Comitê de Inteligência do Senado norte-americano.
"Tendo dito isto, avaliamos atualmente que a Coreia do Norte vai buscar manter suas capacidades de armas de destruição em massa", apontou o diretor.
"É improvável que abra mão completamente de suas armas nucleares e capacidades de produção, porque seus líderes em última instância veem as armas nucleares como críticas para sobrevivência do regime", disse Coats.
"Nossa avaliação é reforçada pelas nossas observações de alguma atividade que é inconsistente com a total desnuclearização", disse.
Trump e Kim
Trump e Kim devem se encontrar novamente no fim de fevereiropara discutir a desnuclearização da Península Coreana. Veículos das imprensas norte-americana e sul-coreana especularam nos últimos dias que a segunda reunião pode ocorrer no Vietnã ou na Tailândia.
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