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Papa Francisco viaja ao Panamá para Jornada Mundial da Juventude

Pelo menos 200 mil jovens católicos de 155 países devem participar. 34ª Jornada Mundial da Juventude é a primeira em um país da América Central

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Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Papa Francisco embarcou para o Panamá ontem no aeroporto de Roma
Papa Francisco embarcou para o Panamá ontem no aeroporto de Roma (Reuters)

VATICANO - O Papa Francisco partiu, ontem (23), do aeroporto de Roma rumo ao Panamá, onde é esperado por pelo menos 200 mil jovens católicos de 155 países que participam da 34ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Esta é a terceira JMJ do papa Francisco, de 82 anos, e a primeira organizada em um país da América Central.

Francisco deve chegar ao aeroporto internacional do Panamá, nesta quarta, às 16h30 locais (19h30 em Brasília), após ter sobrevoado 10 países e percorrido 9.500 quilômetros em 13 horas de voo. Ele fica no Panamá até domingo, quando retorna para o Vaticano.

Em sua sétima viagem à América Latina, o papa se reunirá, hoje ( 24), com autoridades do governo do Panamá e com os bispos do país. Depois, às margens do oceano, Francisco terá um primeiro encontro com os jovens.

Durante sua estada nesse país de 4 milhões de habitantes, Francisco visitará um centro de atenção a jovens com Aids e um abrigo para menores infratores.

O Panamá é o 40º país visitado por Francisco desde que foi eleito em março de 2013, em sua 26ª viagem ao exterior e a a 7ª à América Latina.

Brasil, 1ª viagem internacional

A primeira viagem internacional de Francisco foi para participar da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, de 22 a 29 de julho de 2013.

Ele quebrou o protocolo em diversas ocasiões ao se aproximar dos fiéis e fez gestos simbólicos, como visitar uma favela, viciados em drogas, presos e doentes.

Equador, Bolívia e Paraguai

Francisco fez uma visita de uma semana, em 2015, ao Equador, Bolívia eParaguai, onde se desculpou pelos crimes contra os indígenas durante a conquista da América e fez um dos mais importantes discursos de seu pontificado.

Estabelecendo uma posição sobre os problemas sociais e econômicos enfrentados pelos excluídos, defendeu como direito sagrado os três T's: "terra, teto e trabalho".

Cuba e Estados Unidos

Em sua décima viagem ao exterior, o papa argentino foi passou Cuba e Estados Unidos em setembro de 2015. Em Havana se encontrou com os irmãos Raúl e Fidel Castro.

México

Em sua 12ª viagem ao exterior, foi ao México, em fevereiro de 2016, fazendo uma escala de três horas no aeroporto José Martí, em Havana (Cuba), para realizar um encontro histórico com o patriarca ortodoxo russo Kirill.

Durante as quase 120 horas que passou no México, ele abordou questões espinhosas como corrupção, violência, pobreza e exclusão.

No voo de volta a Roma, rompeu com o politicamente correto e falou de outros dois temas desconfortáveis para os mexicanos: a pedofilia e o desaparecimento forçado dos 43 estudantes de Guerrero.

Colômbia

Em setembro de 2017, Francisco visitou a Colômbia para trazer uma mensagem de reconciliação e paz após os acordos históricos de paz entre o governo e a guerrilha das Farc.

O papa comoveu os colombianos ao presidir, diante de milhares de pessoas na cidade de Villavicencio, um dos atos mais emocionantes e angustiantes de seu pontificado. Ele ouviu testemunhos de agressores e vítimas do conflito armado que devastou aquele país por meio século.

Chile e Peru

Em janeiro de 2018, Francisco visitou o Peru e o Chile para defender os indígenas. Essa foi considerada uma das viagens mais difíceis de seu pontificado, pois foi ofuscada por protestos e escândalos de abusos sexuais de crianças por padres. Ele foi o primeiro pontífice que visitou o coração da Amazônia.

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