Eleições 2018

Ministério Público Eleitoral recomenda desaprovação de contas de Cleide Coutinho

Contas devem ser julgadas pela Justiça Federal nos próximos dias

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Cleide Coutinho foi eleita deputada estadual em outubro e pode ter contas desaprovadas.
Cleide Coutinho foi eleita deputada estadual em outubro e pode ter contas desaprovadas. (Cleide Coutinho)

O Ministério Público Eleitoral sugeriu ao juiz Gustavo Vilas Boas a desaprovação das contas de campanha da deputada estadual Cleide Coutinho (PDT). O parecer preliminar da Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria (COCIN) sugeriu a desaprovação das contas da pedetista por duas irregularidades distintas. O procurador Eleitoral, Pedro Henrique Castro Branco, desconsiderou a primeira denúncia e comprovou, após análise de documentação, a procedência.

A primeira delas foi a omissão de receitas e gastos eleitorais em razão da ausência de capacidade operacional da empresa FFG Indústria de Abrasivos LTDA. O procurador entendeu que a argumentação do COCIN, baseada no número de funcionários da empresa, não tinha sustentação.

Já o segundo, e mais grave, caso foi acatado pelo MPE. De acordo com documentos, a campanha de Cleide Coutinho sacou mais de R$ 144 mil por meio de cheques para a realização de pagamentos de forma indireta a fornecedores. Movimentações que, segundo Pedro Henrique, não ficaram claras.

Os pagamentos deveriam ter sido realizados por meio de “fundo de caixa”, que não permite omissões de despesas e origens de recursos. Acontece que essa modalidade compreende apenas 2% do total dos recursos. Ou seja, a candidata deveria ter gasto cerca de R$ 17 mil por meio do fundo e extrapolou em R$ 127 mil o montante.

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