Desinformação

Flávio Dino usa redes sociais para lançar fake news contra Jair Bolsonaro

Comunista acusa candidato de propor a eliminação de professores do país

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h28
Flávio Dino acusou Bolsonaro de tentar
Flávio Dino acusou Bolsonaro de tentar "eliminar" professores e merendeiras do Brasil.

MARANHÃO - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), divulgou informações falsas em suas redes sociais na manhã desta quinta (25). O comunista acusou Jair Bolsonaro de tentar eliminar (sic) professore e merendeiras em todo o Brasil.

FAKE NEWS

Disse Flávio Dino em suas redes sociais:

“Bolsonaro defende o ensino a distância e a eliminação dos professores e merendeiras. O Brasil precisa é de mais professores, mais merendeiras e mais escolas”.

A denúncia do governador não é encontrada no Plano de Governo de Jair Bolsonaro. Nas declarações do presidenciável sobre o tema, ficou evidenciado que o ensino a distância seria limitado a algumas disciplinas. “Pode ser para o ensino fundamental e médio, até universitário. Pode ser, depende da disciplina”, disse Bolsonaro em entrevista sobre o tema.

O tempo também seria limitado segundo o candidato do PSL. “E você pode começar a fazer o ensino a distância uma vez por semana”.

O Estado tentou, sem sucesso, entrar em contato com a assessoria de Jair Bolsonaro para saber se serão tomadas providências em relação ao comportamento do governador.

Em 2014 Flávio Dino apoiou Aécio Neves no 1º turno e o atacou na segunda metade das eleições.
Em 2014 Flávio Dino apoiou Aécio Neves no 1º turno e o atacou na segunda metade das eleições.

RECORRENTE

Após passar o primeiro turno em silêncio quanto a disputa presidencial e vencer as eleições no Maranhão neste, Flávio Dino declarou apoio irrestrito a Fernando Haddad (PT). O comunista é correligionário da vice do petista, Manuela D’Ávila. Após isso o governador reeleito iniciou uma vasta campanha à favor de Haddad e de difamação contra Jair Bolsonaro.

Não é a primeira vez que Flávio Dino oculta suas preferências no primeiro turno. Em 2014 ele marchou ao lado de Aécio Neves e Dilma Rousseff na primeira etapa da campanha. Assim que garantiu a eleição, o governador abandonou o barco do tucano e embarcou na cabeça da petista com comportamento semelhante ao atual.

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