INFRAESTRUTURA

Rua de Santana é alvo de reclamações de transeuntes

Via tem qualidade no espaço reservado ao passeio público, que não dispõe de faixa de pedestres; frequentes congestionamentos são registrados no local

IGOR LINHARES / O ESTADO

Atualizada em 11/10/2022 às 12h29
Transitar na Rua de Santana é difícil, com pouca acessibilidade
Transitar na Rua de Santana é difícil, com pouca acessibilidade (Rua de Santana)

Em meio ao caos, pedestres fazem o que podem para transitar pela Rua de Santana, no centro de São Luís. A via histórica é, não só para o pedestre, mas também para o condutor, um sacrifício, em vista da grande movimentação, em um espaço estreitado e com pouca ou quase nenhuma estrutura.

Carros perdidos em um trânsito confuso, estacionamentos irregulares e ocupações de calçadas e do passeio público sem autorização prévia e proibidas são problemas pertinentes e que têm interferido na rotina de quem corre contra o relógio para cumprir os afazeres, e que os mais de quatro séculos de idade que tem a capital ainda não deram conta de organizar.

“A situação é muito difícil. As calçadas estão com problemas, são estreitas demais. O trânsito é muito intenso e incerto. Já me submeti a uma situação de risco uma vez, atravessando no meio dos carros, porque não dava para passar pela calçada”, ressaltou a aposentada Edna Pereira, que reclama da situação por ser ainda mais complicada frente uma doença degenerativa nos ossos.

Acessibilidade
Se para quem não tem nenhum problema físico de locomoção torna-se difícil percorrer a Rua de Santana, imagina como é a realidade de quem tem a mobilidade reduzida. Com tantos degraus indevidos, para dar acessos às centenas de lojas espalhadas pelo local, o resultado é o encurtamento das calçadas, que já são indelicadamente estreitas. Para quem tem alguma necessidade especial e não consegue se locomover a grandes passos, com rapidez como uma pessoa normal, a paciência é ainda mais curta e o sofrimento, extremo.

“Eu vim aqui para uma consulta. Não sou de São Luís, mas confesso que cansei só na caminhada que tive de enfrentar nesta rua. Como eu estou com problema nos dois joelhos, a acessibilidade para mim e para outros, não existe. Para atravessar para o outro lado da rua, tem de ser rápido, porque os carros não querem esperar. As calçadas daqui são uma facilidade a mais para um acidente”, destacou Paulo Henrique Bonfim, de 53 anos, que reside em Caxias.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) informou, em nota, que realiza fiscalização regular na área do Centro de São Luís em forma de rondas. Quanto à sinalização, a SMTT comunicou que o local será inserido no cronograma de sinalização, já previsto para a área.l

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