Flávio Dino muda o tom em programa: “não fizemos tudo o que era preciso”
Governador pelo PCdoB, candidato à reeleição, admitiu em programa eleitoral não ter feito tudo aquilo que era preciso para o estado; ele pediu mais 4 anos para cumprir promessas
O candidato da coligação “Todos Pelo Maranhão”, governador Flávio Dino (PCdoB), admitiu em propaganda veiculada na TV, durante o seu primeiro programa eleitoral, não ter conseguido cumprir o plano de governo apresentado ao eleitorado em 2014.
O programa de Flávio tem a duração de pouco mais de 4 minutos. Ele utilizou o primeiro espaço para apresentar-se ao eleitorado, com a auto-afirmação de seu trabalho Executivo Estadual. O comunista também voltou a utilizar o discurso utilizado na eleição passada, de rompimento de um ciclo de poder de 50 anos no estado e na parte final, justificou o pedido para continuar por mais 4 anos à frente do Palácio dos Leões.
“Nós fizemos muito, mas não fizemos tudo o que era preciso. Quatro anos é pouco tempo para resolver problemas que se acumularam por 50 anos”, disse.
“Nenhum governo é perfeito”, continua imediatamente a narrativa do programa, com a utilização de imagem e voz de uma personagem não identificada por nome.
“É para continuar esse trabalho pelo Maranhão, que peço a oportunidade do segundo mandato”, completou Flávio Dino, logo a após a participação de outros atores do programa.
Promessas – Até a apresentação do primeiro programa eleitoral no rádio e na TV, o governador Flávio Dino sustentava o discurso de supostamente ter sido o chefe de Executivo que mais havia cumprido promessas de campanha nos últimos 4 anos.
Ele tomava por base um levantamento nacional feito pelo portal G1, que escolheu apenas temas nacionais – para todos os estados -, para fazer um relatório de ações executadas.
O G1 analisou 37 metas estabelecidas no plano de governo de Dino. Destas, o comunista teria “cumprido”, parcialmente ou de forma integral, 34.
Ocorre que em 2014, o comunista registrou na Justiça Eleitoral, 65 metas/promessas de campanha no plano de governo e não apenas 37 como analisou o G1. Daí o aproveitamento político, até então, do levantamento.
As metas dizem respeito as mais variadas áreas de atuação, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Cultura, Turismo, Economia e Infraestrutura.
Agora, já iniciada a campanha eleitoral e depois de confrontado por adversários justamente sobre as áreas de atuação do Governo, Dino recuou e admitiu não ter conseguido cumprir o seu objetivo em 4 anos. Por isso o apelo eleitoral para a permanência no Palácio dos Leões.
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