Artigo

Novos tópicos relevantes - IV

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34

Esses tópicos nasceram da vontade de continuar multiplicando informações, missão sendo cumprida ao longo da minha vida profissional, como economista, professor universitário e acadêmico. Outra coisa é a necessidade de compartilhar não deixando leitores e amigos sem respostas, porque “as pessoas escrevem para que os outros não se sintam sós”.

O balanço de pagamentos de um país totaliza os resultados em Conta corrente e Conta financeira. Em setembro/2017, as Transações correntes do Brasil registraram superávit US$ 434 milhões e com a Balança comercial ajudando muito. Na conta financeira os investimentos diretos também cresceram.

O banco central brasileiro parece ter despertado para o cada vez mais expandido comércio das criptomoedas; não têm principalmente segurança de parte de quem emite, nem liquidez e rentabilidade, pois carecem de regulação. Um grande risco para investidores em busca de ganho fácil, pois já causou perdas de R$ 450 milhões.

O PIB brasileiro caiu 9% entre 2014/2016, em 11 trimestres, segundo o professor Delfim Neto, em recente artigo para o jornal “Valor econômico”.

O Resultado primário do governo central com déficit inicialmente previsto em R$ 159 bilhões para 2017, depois baixado para R$ 129 bilhões na proposta orçamentária 2018 (PLOA), voltou ao nível de R$ 159 bilhões na reestimativa dessa proposta.

Todos estão recordados das graves repercussões sofridas pela zona do euro como consequência da crise da “bolha”; decorridos quase dez anos depois de grave recessão e pressão por ajustes fiscais, mas contando com auxílio à liquidez do Banco Central Europeu - BCE, apesar dos efeitos colaterais, há sinais de recuperação: a França, por exemplo, impulsiona “a região de 19 países, que cresceu 2,5% no terceiro trimestre (2017), em relação ao mesmo período do ano passado”.

As expectativas dos agentes econômicos brasileiros estão voltadas para a “cena americana”, do que pode acontecer principalmente com a política de juros, doravante, na administração de Jerome Powell, recém nomeado à presidência do Federal Reserve - FED, o banco central americano. Sabe-se que uma elevação dos juros poderá acarretar uma fuga de capitais em busca de melhor remuneração.

Na seção “Conjuntura” do jornal Valor Econômico, do dia 03/11/2017: “Na recessão, o empobrecimento da população inchou o número de famílias nas classes “D” e “E”. A base da pirâmide ganhou 4,1 milhões de famílias em 2015 e 2016, passando a representar 56,1% dos domicílios, nível próximo ao de 2011. Conclusão: empobrecemos. Quem perdeu mais foi exatamente a classe média enquanto os ricos ficaram mais ricos.

O presidente Donald Trump teria trazido “alívio para emergentes” ao nomear Jerome Powell à presidência do banco central americano, pois essa nomeação, segundo alguns comentaristas especializados, “significa a continuidade da política monetária gradualista atual do FED”. Powell, que não é economista, enfrentará um grande desafio à gestão da liquidez atualmente vigente no sistema financeiro.

Antônio Augusto Ribeiro Brandão

Economista, membro efetivo da Academia Caxiense de Letras e da Associação Internacional de Escritores - IWA, em Toledo, Ohio, USA, membro fundador da Academia Ludovicense de Letras

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.