Os estudantes de São Luís ganharam um espaço lúdico e inovador para aprender matemática de forma leve e divertida. A primeira sala do programa Sesi Matemática do Maranhão foi inaugurada ontem pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e diretor regional do Serviço Social da Indústria (Sesi-MA), Edilson Baldez, na Escola Sesi Anna Adelaide Bello, na Alemanha. O Maranhão é o 5º estado da federação a contar com esse recurso tecnológico para os alunos das últimas séries do ensino fundamental e médio.

Participaram da inauguração a superintendente regional do Sesi, Roseli Ramos; o diretor regional do Senai e superintendente do IEL, Marco Moura; o superintendente da Fiema, Albertino Leal; a diretora da Fiema e presidente do Sindvest, Ana Rute Mendonça; o presidente do Sinduscon-MA, Fábio Nahuz; a promotora da 2ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Educação, Maria Luciane Belo; o pró-reitor da UFMA e professor de matemática, João de Deus Mendes da Silva, que representou a reitora Nair Portela, além de técnicos, professores do Sesi-MA e pais de alunos.

Segundo Edilson Baldez, o espaço é mais um recurso implantado na escola, que está investindo cada vez mais na melhoria do ensino do Sesi e Senai no Maranhão. “Educação é prioridade para o Sistema Fiema. Estamos investindo em novos laboratórios, em novos recursos tecnológicos para que os nossos alunos, tanto do Sesi como do Senai, saiam mais preparados e tenham sucesso na vida profissional”, afirmou.

A proposta é despertar a magia da disciplina nos jovens de forma alegre, interativa e lógica. Afinal, cálculos, equações e ângulos estão presentes em nossas ações do dia a dia e são indispensáveis.

“É um incentivo e uma motivação ter uma sala de aula dessas para estudar matemática. O ar é mais divertido e diferente para o aprendizado e a competição com os jogos ajuda na integração com os colegas da turma”, descreveu Vanessa Silva Frazão, aluna do 1º ano do Ensino Médio da escola, que afirmou que agora vai ficar muito mais fácil aprender a disciplina.

A escritora Heloisa Helena de Sousa, mãe de dois alunos da escola, fez questão de participar da inauguração. “É um programa muito bom para os alunos, porque para a maioria, a matemática ainda é um bicho de sete cabeças”.

Kit para estudo

Para a implantação do programa no Maranhão, a escola do Sesi recebeu um kit para tornar o espaço físico (sala de aula) propício à troca de conhecimentos para aprendizagem da disciplina e ambientado, de forma tecnológica. Ele é composto por um carrinho com 41 laptops, projetor, lousa digital, quadro branco e mobiliário adequado, além da licença de jogos, materiais didáticos e livros (técnicos e paradidáticos) que foram disponibilizados para alunos e professores.

“A sala explora o ensino da disciplina com recursos lúdicos, associa modernas práticas educacionais a recursos tecnológicos, como jogos interativos, games online. Faz da matemática uma valorosa ferramenta cognitiva, fortalecendo o pensamento crítico, lógico, proativo, preparando os jovens para grandes vitórias no mercado de trabalho e na vida”, revelou a superintendente regional do SESI, Roseli Ramos.

“Iniciativas como essa são muito positivas para a democratização do ensino da matemática, um bem primordial para os cidadãos, principalmente em um país capitalista como é o Brasil”, parabenizou o pró-reitor da UFMA, João de Deus Mendes Silva.

Mais

O programa SESI Matemática é uma metodologia que associa práticas educacionais modernas à tecnologia, para quebrar a resistência e antigos preconceitos de estudantes e professores.

Lançado em 2012 e alinhado ao currículo nacional do Ministério da Educação (MEC), o programa SESI Matemática é uma iniciativa do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), por meio do SESI Rio, e visa à melhoria do ensino da matemática entre os estudantes do ensino médio de todo o país.

De acordo com uma pesquisa do próprio Sistema FIRJAN, realizada em 2011, a falta de competência matemática e de raciocínio lógico são deficiências apresentadas pelos trabalhadores atuais, o que resulta na falta de profissionais qualificados para atuar nas empresas.

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