EUA e Cuba

EUA aliviam restrições comerciais e de viagens em relação a Cuba

Mudanças facilitarão as viagens de americanos à ilha; pelo acordo, as empresas aéreas poderão operar diariamente 110 voos de ida e volta entre Estados Unidos e Cuba, terá também mais acesso a instituições financeiras norte-americanas e a dólares

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

Washington - Os Estados Unidos aliviaram ainda mais as restrições comerciais e de viagens com Cuba ontem, poucos dias antes de uma visita histórica do presidente americano, Barack Obama, à ilha.

O Tesouro americano informou que as mudanças facilitarão as viagens de americanos à ilha e expandirão o acesso de Cuba a instituições financeiras dos Estados Unidos e a dólares americanos, entre outras coisas.

Os governos de Cuba e Estados Unidos assinaram em fevereiro deste ano, em Havana, um memorando de entendimento sobre aviação civil que inclui rotas regulares diretas pela primeira vez em mais de 50 anos, que estarão em operação a partir do último trimestre deste ano.

Voos

Pelo acordo, as empresas aéreas poderão operar diariamente 110 voos de ida e volta entre EUA e Cuba: até 20 deles com destino a Havana e até 10 para cada um dos outros nove aeroportos internacionais cubanos. Segundo a Associated Press, o número é cinco vezes maior do que os voos que atualmente circulam entre os dois países -- todos fretados.

Os Estados Unidos e Cuba anunciaram que tinham chegado a um acordo para restaurar o serviço regular de linhas aéreas comerciais entre os dois países em dezembro de 2015.

O anúncio foi feito no dia em que se comemora o aniversário de um ano da decisão dos dois países para restaurar os laços diplomáticos depois de mais de 50 anos de inimizade da Guerra Fria.

Embora o embargo comercial ao país caribenho tenha permanecido, quando as relações diplomáticas foram retomadas, os Estados Unidos anunciaram o desejo de facilitar viagens de americanos a Cuba.

Na época em que o anúncio da reaproximação foi feito, os Estados Unidos anunciaram ainda a autorização de vendas e exportações de bens e serviços dos EUA para Cuba assim como a autorização para norte-americanos importarem bens de até US$ 400 de Cuba. O governo norte-americano também deu início de novos esforços para melhorar o acesso de Cuba a telecomunicação e internet.

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