Editorial

Mudanças

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

Esta edição que chega hoje às suas mãos, leitor, é histórica. O Estado inaugura um novo formato no jornalismo com este primeiro número da edição de Fim de Semana. O veículo passa a ter edição impressa com reforço no conteúdo diferenciado desde o sábado, incluindo reportagens especiais, páginas e cadernos antes dominicais, a exemplo da Revista da TV, e muito mais.

E a edição segue sendo atualizada na versão online (oestadoma.com), com as matérias factuais e conteúdo renovado nas editorias. Neste fim de semana, por exemplo, a editoria de Política traz toda a repercussão sobre o caso da condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A bancada federal maranhense alerta que essa crise no Planalto terá reflexos nas eleições deste ano e de 2018.

Na primeira reportagem especial da série “Emprego em Crise”, a editoria de Cidades mostra que milhares de maranhenses começaram o ano de 2016 sentindo na pele os efeitos da crise econômica que atormenta o Brasil, mas muitos têm buscado no mercado informal uma nova forma de ganhar dinheiro.

Na construção civil, exatamente um dos setores que mais abriu frentes de trabalho nos anos anteriores a 2015, foi onde ocorreu o maior número de demissões. Com a crise, o setor sentiu a retração do mercado imobiliário, a quantidade de empreendimentos também diminuiu e, consequentemente, foi necessário dispensar centenas de trabalhadores, da construção à comercialização dos imóveis.

Mas a crise atingiu fortemente também a área do comércio e a prestação de serviços, setores que também absorvem grande parte da mão de obra disponível no Maranhão e em São Luís, principalmente. E para superar essa dificuldade do mercado formal que muitos trabalhadores têm investido em alternativas empreendedoras, visando garantir renda própria, com trabalhos autônomos e na informalidade.

Na capital São Luís, ser vendedor ambulante tem sido a opção de muitas pessoas após perderem seus empregos e não têm, a curto prazo, nenhuma perspectiva de um novo emprego com carteira assinada e todas as garantias trabalhistas. E mesmo na informalidade há reflexos da crise econômica, considerando que os consumidores, em sua maioria, foram por ela atingidos.

Mas há também quem escolha ganhar a vida com trabalhos manuais, com a prestação de assessoria ou muitas outras alternativas de trabalho, inclusive com o auxílio dos muitos mecanismos disponíveis na rede mundial de computadores, até mesmo gratuitos.

O empreendedorismo também conta com o suporte das diversas instituições que investem na formação de profissionais autônomos, que apostam no sucesso de seus pequenos negócios, e procuram cada vez mais qualificação para aproveitar as oportunidades de financiamento e de trabalho, com o conhecimento adequado do mercado.

Com o mercado cada vez mais competitivo, com exigência de maior qualificação para as poucas vagas abertas, os investimentos em formação profissional também estão em alta. Para os jovens, o momento de crise serve de estímulo para o aprimoramento de seus conhecimentos.

Os exemplos mostrados nesta edição de O Estado são um recorte das dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores e empresas maranhenses - em especial os de São Luís - e também servem para estimular iniciativas empreendedoras. Afinal, espera-se que a economia brasileira seja estabilizada a médio prazo, e que os maranhenses saibam criar as oportunidades para minimizar os efeitos da crise no seu dia a dia.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.