Insatisfação

Lixo se acumula em pontos de bairros da capital e gera reclamação de moradores

Na Coreia de Cima e Ipase, por exemplo, moradores denunciam que devido à demora na passagem do carro coletor de lixo, os dejetos são jogados nas ruas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h59

O descarte irregular de lixo em vários pontos de São Luís já se tornou uma prática comum e que gera muita reclamação por parte de quem mora próximo desses locais. Na Rua Emílio Lisboa, no bairro Coreia de Cima, por exemplo, um grande volume de lixo toma conta de parte da rua. Em outro ponto, dessa vez no Ipase, o descarte irregular de entulhos em uma área proibida é uma situação comum.

Quem mora na Rua Emílio Lisboa afirma que são os próprios moradores que jogam os dejetos no local, o que, aliado à demora na coleta do lixo, acaba contribuindo para a formação de um grande lixão a céu aberto. Por causa da recorrência do problema, a Prefeitura de São Luís colocou um container no local para que os moradores depositem os descartes, mas poucos são aqueles que utilizam o reservatório.

No monte de lixo, um grande volume de entulho, dejetos domésticos e até restos de móveis. O acúmulo do lixo já está, inclusive, tomando parte da rua. “São os próprios moradores que jogam o lixo aí, até porque o caminhão de coleta demora a passar. O certo seria que as pessoas deixassem em suas portas, mas o odor faz com que eles levem para longe”, disse o morador Edvan Reis Torres.

Ipase – Em outro ponto da cidade, dessa vez na Rua Augusto dos Anjos, no Ipase, uma placa afixada pela Prefeitura de São Luís indica a proibição do descarte de lixo em um local onde deveria ser construída uma praça. No entanto, a população parece ignorar o aviso e despeja displicentemente vários dejetos no espaço não ocupado, descartando principalmente restos de materiais de construção.

O lixo depositado a céu aberto ou em terrenos baldios atrai ratos, baratas, moscas, mosquitos, formigas e escorpiões, podendo transmitir doenças como diarréias infecciosas, parasitoses e amebíase. Pode ainda permitir o desenvolvimento de larvas de mosquitos vetores de doenças como a dengue e a leishmaniose.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís, para saber como é feita a coleta e fiscalização do descarte de lixo nesses locais. Mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

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