Análise

Punição do PL a deputados não atinge Josimar de Maranhãozinho

Deputado maranhense não faz parte de qualquer comissão na Câmara dos Deputados.

Carla Lima/Ipolítica

Atualizada em 21/07/2023 às 17h50
Josimar de Maranhãozinho decidiu não participar de nenhuma comissão técnica na Câmara dos Deputados
Josimar de Maranhãozinho decidiu não participar de nenhuma comissão técnica na Câmara dos Deputados (Paulo Soares)

SÃO LUÍS - A direção nacional do PL decidiu punir os quatro deputados federais do Maranhão por votação favorável na medida provisória dos Ministérios, aquela que criou pastas como a dos Povos Originários. A punição foi de três meses sem participar de comissões. Esta punição, por sinal, nenhum mal fará ao principal nome do PL maranhense que é o deputado Josimar de Maranhãozinho.

Maranhãozinho não faz parte de qualquer comissão na Casa. Foi uma opção dele. Os demais (Detinha, Pastor Gil e Júnior Lourenço) até fazem, mas - ao que tudo indica pelo número de faltas nas reuniões, não poder participar das agendas não é um grande problema.

Júnior Lourenço, por exemplo, não participou de nenhuma reunião da Comissão de Saúde - que ele é membro - no primeiro semestre. Logo, não se importa. Detinha está como suplente na comissão de Previdência e titular nas comissões de Saúde e a que acompanha os municípios maranhenses que decretaram estado de emergência.

Detinha participou de 20 reuniões, no total, faltou a 22. Duas somente com ausência Justificada.

Já o Pastor Gil é suplente em duas comissões (a de Saúde  e Previdência) e titular nas comissões de Educação e Direitos Humanos. Por lá, ele participou de 7 sessões e faltou outras quatro.

O fato é que a relação próxima de Maranhãozinho com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, parece ter gerado um acordo de “punição” para satisfazer a ala (maioria, por sinal) mais radical ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas Valdemar sabia que não poderia prejudicar o aliado forte que tem. Tão forte que o presidente nacional do PL decidiu não ceder às pressões do então presidente Bolsonaro para entregar o partido para o então senador Roberto Rocha.

Valdemar acalmou a ala mais radical em total acordo com Josimar de Maranhãozinho.

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