MARANHÃO - Em 2022, o Maranhão registrou 53 novos casos de violência nas escolas. O número é quase o dobro de ocorrências registradas em 2018, quando o Estado teve 28 casos registrados. Os dados foram divulgados pelo Governo do Estado.

As notificações foram realizadas por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), a partir das fichas de notificação individual de violência interpessoal/autoprovocada.

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As cidades que mais registraram notificações sobre casos de violência no ambiente escolar foram São Luís, Imperatriz, Caxias, Balsas e Codó.

Entre os tipos de violências mais frequentes estão: a violência física em maior proporção, as autoprovocadas (tentativas de suicídio e autolesão), a psico/moral (xingamentos, bullying, humilhação, assim como atitudes que abalam a autoestima da vítima) e a sexual.

São Luís sedia 1º evento estadual sobre a temática

Estão abertas, no Maranhão, as inscrições para o I Encontro Estadual sobre Violência no Ambiente Escolar: desafios e possibilidades para promover a cultura de paz. As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de maio, de forma online. Estão previstas 320 vagas para o encontro, que reunirá profissionais das áreas de saúde, educação, bem como toda a sociedade interessada na temática, no dia 30 de maio, das 8h às 18h, no Auditório da Assembleia Legislativa, em São Luís.

O encontro é realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Secretarias de Educação (Seduc) e de Segurança Pública (SSP), a Defensoria Pública do Estado (DPE) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O objetivo é discutir o fenômeno da violência nas escolas, bem como buscar estratégias de enfrentamento e combate a esse tipo de situação.

A proposta do encontro também visa a formulação de estratégias para prevenção à violência e promoção de cultura de paz, assim como o reconhecimento de experiências exitosas na rede de serviços. 

“Considerando o cenário atual, onde a violência no Estado vem aumento, nós vamos promover este encontro com o intuito de debater o problema, mas também traçar estratégias com as instituições parceiras para esse enfrentamento”, explicou a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira.

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