SÃO LUÍS- O Secretário de Educação e vice-governador, Felipe Camarão (PT) sugeriu que o Brasil tenha um amplo debate sobre violência nas escolas do País. A declaração foi dada em uma rede social logo após mais um ataque, desta vez em Blumenau (SC), onde um homem invadiu uma creche e matou quatro crianças.
O vice governador sugeriu que o Brasil debata sobre violência nas escolas brasileiras e encontre assim soluções sobre o tema para evitar novos episódios pelo país. “Minha solidariedade às famílias das quatro crianças mortas em creche de Santa Catarina. Que tragédia, meu Deus. Deve-se abrir um debate nacional sobre a violência em nossas escolas, urgentemente. Que os responsáveis sejam punidos com o rigor da lei”, escreveu Felipe Camarão.
Na manhã desta quarta-feira (05), uma creche foi alvo de um ataque em Blumenau, Santa Catarina. Quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas. Segundo a polícia, um homem de 25 anos pulou o muro da creche e iniciou o ataque contra as crianças com uma machadinha. As vítimas foram atingidas na região da cabeça. Após a ação, ele se entregou no Batalhão da PM. O suspeito tem passagens por porte de drogas, lesão e dano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também comentou e lamentou o episódio nas redes socias. “Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor. Para qualquer ser humano que tenha o sentimento cristão, uma tragédia como essa é inaceitável, um comportamento, um ato absurdo de ódio e covardia como esse”, afirmou Lula.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) disse que debaterá com o presidente Lula medidas para conter a violência e ajudar estados e municípios “Minha solidariedade profunda às famílias das vítimas dos crimes em Blumenau. Como pai, sinto a dor na alma, pois a conheço. Estarei com o presidente daqui a pouco para o debate de medidas de apoio aos estados, municípios, escolas privadas e suas comunidades”, completou Dino.
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