Análise

Sem diálogo, greve dos professores caminha para 1 mês

Governo do Estado decidiu encerrar diálogo com os professores e aguarda decisão judicial sobre pagamento do piso nacional do magistério.

Carla Lima/Ipolítica

Professores da rede estadual de ensino decidiram manter paralisação
Professores da rede estadual de ensino decidiram manter paralisação (Foto: Divulgação/Sinproesemma)

SÃO LUÍS - O diálogo entre o governo do Mranhão e os professores está suspenso. Até a próxima quarta-feira, 29, não haverá novas reuniões para findar com a greve dos docentes. O Palácio dos Leões vai aguardar julgamento de ação que diz que gratificação faz parte do vencimento dos professores e, por isso, o governo paga acima do piso nacional do magistério.

Se de um lado, o governo não quer mais conversa, do outro - o dos professores - nunca teve a intenção de aceitar qualquer reajuste que não seja o de 14,95%. Na mesa de negociação, os docentes sempre sustentaram a ideia de que o governo precisa cumprir a lei do piso.

O fato é que a corda está esticada. O governo mostra parecer do Ministério Público Estadual (MP) dizendo que o reajuste não pode ser maior que 11% para que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não seja ferida. 

Os professores reagem e garantem que o piso nacional da educação não é limitado pela LRF, logo, não há motivo para não conceder o reajuste decidido pelo Ministério da Educação.

Como será resolvido o impasse afinal? Sem diálogo parece impossível. Será na Justiça? Cortando os pontos dos professores? Contratando temporariamente novos docentes? 

Resta aos milhares de alunos sem aula aguardarem os próximos dias que ainda serão de greve, que caminha para fazer um mês.

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