SÃO LUÍS - Unido em uma federação partidária com PCdoB e PV, o PT elegeu apenas um dos 18 deputados que vão representar o Maranhão na próxima legislatura na Câmara Federal. Rubens Júnior, que teve seu mandato renovado, conversou com o Imirante sobre os rumos do seu partido, perspectivas para um novo mandato e outros assuntos (assista à entrevista acima).
Júnior, que havia disputado em 2020 a Prefeitura de São Luís pelo PCdoB, optou pela filiação ao PT, visando às eleições de 2022. Para ele, a federação veio para favorecer os partidos em nível nacional. “A federação veio para ajudar, tanto que elegemos 80 deputados federais e somos a segunda maior bancada na Casa, o que prova que foi uma estratégia acertara para os partidos nacionalmente”, assinalou.
Já no Maranhão, o resultado da federação para o PT não acompanhou os números nacionais. Embora tenha elegido o vice-governador do estado (Felipe Camarão) e um deputado federal, o PT não garantiu nenhum nome na Assembleia Legislativa. “Excepcionalmente, a federação foi ruim para o PT na Assembleia Legislativa, mas este é ônus da federação. Como é a primeira eleição com a federação, o PT não entrou com a estratégia adequada, lançando vários candidatos, quando a tendências é concentrar as candidaturas. Seguramente este é um ponto a ser ajustado daqui para frente”, opinou o deputado.
Rubens Júnior falou ainda sobre as emendas ao relator, o chamado orçamento secreto, bastante criticado pelo PT. Embora reconheça que recebeu recursos de emendas ao relator, o deputado afirma que o problema está na falta de transparência de quem recebe e na destinação do montante.
Confira no vídeo a íntegra da conversa com Rubens Júnior.
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