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Justiça Eleitoral já deferiu 744 candidaturas no Maranhão

Outros 181 pedidos de registro de candidaturas ainda precisam ser analisados pelo TRE-MA.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

TRE-MA ainda vai julgar 181 pedidos de registro de candidatura no Maranhão
TRE-MA ainda vai julgar 181 pedidos de registro de candidatura no Maranhão (Divulgação)

SÃO LUÍS - A Justiça Eleitoral já deferiu 744 candidaturas no Maranhão, para a disputa do dia 2 de outubro. Dentre os aptos para o pleito estão candidatos a deputado estadual, federal, senador da República e governador do estado.

Ao todo, segundo dados estatístico do sistema Divulgacand, oito candidaturas foram indeferidas no estado. Destas, quatro recorreram e já aparecem no sistema na classificação: indeferido com recurso. 

Outros 11 candidatos renunciaram à disputa e um faleceu no mês de agosto e precisou ser substituído pelo seu partido político.

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Até o momento, a Justiça Eleitoral do Maranhão ainda não analisou 181 pedidos de registro de candidatura.

Dentre estes, dois são de candidatos a governador: Lahesio Bonfim (PSC) e Joás Moraes (Democracia Cristã). 

Impugnado

Joás Moraes teve o seu pedido de registro impugnado pela Procuradoria Regional Eleitoral do Maranhão, por causa de uma reprovação e contas no Tribunal de Contas da União (TCU).

A impugnação foi feita pelo procurador regional eleitoral no Maranhão, Hilton Melo. Ao Tribunal Regional Eleitoral, Melo alegou que o candidato do Democracia Cristã está inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.

Segundo acórdão do TCU, Joás Moraes foi condenado após tomada de contas especial instaurada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) “diante da omissão no dever de prestar as contas dos recursos federais repassados sob o valor total de R$ 118.000,00 e da ausência do envio do relatório técnico para o período de outubro de 2008 a março de 2009, em desobediência ao Termo de Concessão e Aceitação de Apoio Financeiro a Projeto de Pesquisa Científica ou Tecnológica destinado à concessão de auxílio para o desenvolvimento do 'Projeto Casa Brasil de Imperatriz'". O projeto era desenvolvido no âmbito da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Ao Imirante, na ocasião da informação, Moraes alegou que a condenação não o torna inelegível porque trata-se de um caso em que dois bolsistas deixaram de enviar relatórios de prestação de contas de um projeto em que ele figurava como pesquisador.

“Neste caso específico, foi feita a prestação de contas do Custeio e Capital e dois bolsistas não enviaram todos os relatórios. E isto gerou a pendência, que já está sendo tratada pelo Jurídico. Mas isto não me torna inelegível, o máximo que pode acontecer seria a devolução, pelo bolsista, do valor correspondente ao período que não tem o relatório", destacou.

Saiba quem disputa as eleições em São Luís.

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